Amazon estaria negociando aluguel de galpão gigante na Grande São Paulo

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De acordo com fontes anônimas da Reuters, a Amazon estaria negociando o aluguel de um galpão de 50 mil metros quadrados na região metropolitana de São Paulo para expandir sua capacidade logística no Brasil. A empresa estaria, portanto, estudando transferir suas operações do município de Barueri-SP para Cajamar, um pouco mais afastada da capital paulista.

Em um primeiro momento, segundo a Reuters, a empresa que lida com a logística da Amazon no Brasil, a Luft, fará o realojamento da norte-americana para o complexo logístico “Cajamar II”. Ao mesmo tempo, a negociação para o aluguel do espaço de 50.000 m² está sendo negociado para o “Cajamar III”.

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Perdemos um cliente aqui, e essa área ficou disponível, então fizemos a conta e preferimos trazer a Amazon para aqui dentro do Cajamar

“Perdemos um cliente aqui, e essa área ficou disponível, então fizemos a conta e preferimos trazer a Amazon para aqui dentro do Cajamar”, revelou à Reuters um gerente de operações da Luft que não quis ser identificado. A agência de notícias ainda contou que a fonte revelou que a mudança de espaço está prevista para o mês de fevereiro. Como não há informações mais precisas nesse aspecto, a Amazon já pode estar em processo de mudança.

Nesse mesmo complexo onde a Amazon aparentemente pretende se instalar, grandes empresas multinacionais já estão presentes com seus braços logísticos. A partir do Cajamar III operam empresas como a Samsung, DHL DiCico e várias outras. O espaço, segundo a Reuters, tem controle de acesso muito rigoroso, sendo que somente motoristas autorizados podem acessar a parte interna, e funcionários precisam confirmar suas impressões digitais para acessar os galpões.

Outras fontes que trabalham no local contaram à Reuters que a pessoal da Amazon já esteve no local avaliando as instalações, mas explicaram que nenhuma obra começou no local onde a logística da empresa norte-americana deve ficar instalada.

Mercado nacional

A Amazon está no Brasil desde 2012, mas só em 2017 a empresa começou a trabalhar com eletrônicos e outros produtos além de livros digitais e físicos. Em resposta antecipada à companhia estrangeira, gigantes do varejo online brasileiro como Magazine Luiza, B2W e Via Varejo vêm investindo em recursos tecnológicos e de logística para melhorar a experiência do consumidor.

Uma parte significativa das entregas dessas empresas já é distribuída diretamente aos clientes em lojas físicas

Uma parte significativa das entregas dessas empresas já é distribuída diretamente aos clientes em lojas físicas, e a Via Varejo iniciou há pouco tempo testes com armários similares aos Amazon Lockers em pontos estratégicos da cidade de São Paulo.

Durante 2017, o Mercado Livre também começou a modernizar seu sistema de distribuição de encomendas. O marketplace inaugurou um grande galpão para centralizar as entregas de seus vendedores e fazer o despacho mais rápido, muito similar ao que a Amazon faz nos EUA.

O mercado online brasileiro movimentou R$ 21 bilhões em 2017 segundo informações da Ebit e da Reuters, tendo registrado um crescimento de 10%. O segmento é extremamente concorrido.

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Fontes

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