Justiça suspende pena e concede liberdade a herdeiro da Samsung

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O herdeiro da Samsung Lee Jae-yong está de volta às manchetes: a Supera Corte da Coreia do Sul julgou acatou o pedido de sua defesa e concedeu liberdade ao antigo chefão de uma das maiores companhias do planeta. Lee havia sido preso em fevereiro de 2017 e, posteriormente, condenado a cinco anos de prisão por corrupção e suborno em um esquema que envolvia até mesmo a presidente do país, Park Geun-hye, que sofreu impeachment no último mês de março.

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Após ficar quase um ano preso, Lee Jae-yong obteve uma grande vitória na Justiça, que reduziu a sua pena pela metade (de cinco para dois anos e meio) e suspendeu a sentença por quatro anos. Traduzindo, dificilmente ele voltará para atrás das grades a fim de cumprir esse quase um ano e meio de pena que ainda restava.

Ao deixar a prisão, o herdeiro do império da Samsung pediu desculpas por “não mostrar o meu melhor lado” e afirmou ainda que “o último ano foi realmente valoroso para que eu olhasse para mim mesmo”. A sua liberação é vista com surpresa na Coreia do Sul e reacende as discussões sobre a corrupção presente em diversas esferas de poder no país asiático.

“Nós temos um novo presidente na cadeira, mas a ‘República da Samsung’ continua viva”, comenta o professor especialista em governança corporativa Kwon Young-june em entrevista ao Bloomberg. “É alarmante ver que a prática de deixar os líderes de conglomerados se safarem por meio de suspenção de sentenças continua.”

Lee Jae-yong Lee Jae-yong deixa a prisão nesta segunda-feira (5).

À época de sua prisão, Lee era o vice-presidente da mesa diretora da Samsung e diretor de flagships da companhia, mas ainda não fica claro se ele voltará imediatamente a ocupar tais posições. A primeira medida do herdeiro da gigante dos eletrônicos após receber a liberdade foi visitar o pai, Lee Kunh-hee, antigo chefão da empresa, que está hospitalizado.

Lee pai escapou de uma condenação por fraude e evasão fiscal graças a um perdão do ex-presidente Lee Myung-bak. A agência Reuters aponta que muitos analistas viram esse perdão como uma forma de garantir a liderança de Lee para a vitoriosa campanha sul-coreana para sediar os Jogos Olímpicos de Inverno de 2018.

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