Ex-funcionárias acusam Google de pagar salários menores para mulheres

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Depois de um manifesto antidiversidade circular em sua rede interna e vazar para o mundo, a Google se posicionou firmemente por meio de seu presidente Sundar Pichai e garantiu o seu compromisso com um ambiente diverso e seguro para todos. Eis que, na prática, a coisa não parece ser tão acolhedora quanto na teoria.

O caso de três ex-funcionárias que processam a companhia alegando discriminação de gênero joga luz novamente sobre esse problema. De acordo com as profissionais, a Google mantém um sistema que paga salários diferentes para homens e mulheres que desempenham a mesma função e com tempo de casa semelhantes dentro de seus domínios.

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Kelly Ellis, Kelli Wisuri e Holly Pease afirmam terem deixado a empresa após serem alocadas em carreiras nas quais iriam receber salários menores do que os de seus colegas do sexo masculino. A prática de “segregar” mulheres em carreiras que pagam menos é comum dentro da empresa, alega o trio, que iniciou o processo na última quinta-feira (14).

O objetivo das ex-funcionárias da Google, que pretendem com isso representar milhares de trabalhadoras da Google, é igualar os salários dentro da companhia e fazer com que seja estendido às mulheres o direito à participação nos lucros de uma das empresas mais valiosas do planeta.

A Google afirmou ainda estar revisando o processo, mas tratou de negar as “acusações centrais” feitas pelas três profissionais. “Os níveis de trabalho e promoções são determinados por meio de rigorosos comitês de contratação e promoção, e devem passar por múltiplos níveis de revisão, incluindo verificações feitas para garantir que não há preconceito de gênero nestas decisões”, informou a porta-voz da companhia Gina Scigliano.

Mais complicação

O processo movido pelas ex-funcionárias se soma a outra batalha judicial envolvendo a Google. A empresa foi acusada pelo Departamento de Trabalho (DoL) dos Estados Unidos de manter práticas díspares em relação a planos de salários de homens e mulheres. “Nós encontramos disparidades sistêmicas de compensações contra mulheres ao longo de praticamente toda a força de trabalho”, informou a diretora regional do DoL Janette Wipper.

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