Kim Dotcom afirma que muitas contas do Megaupload pertenciam a membros do governo dos EUA

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(Fonte da imagem: Reprodução/Telegraph)

Além de tentar provar a inocência de Kim Dotcom nos tribunais, os advogados do Megaupload procuram meios de retornar ao ar o conteúdo perdido por muitos dos usuários do serviço. Segundo o fundador do site de compartilhamentos, ironicamente, muitos dos dados bloqueados pertencem a funcionários do governo dos Estados Unidos.

No momento em que o site foi tirado do ar devido a acusações de pirataria, muitos de seus visitantes reclamaram sobre a perda de arquivos pessoais. Entre os prejuízos estão fotografias e documentos relacionados a projetos de trabalho, além de outros milhares (e a até mesmo milhões) de dados que em nenhum momento infringem qualquer espécie de lei.

Segundo o site Torrent Freak, os advogados do site estão procurando meios de contornar a situação. “O time legal do Megaupload está trabalhando duro para reunir nossos fãs com suas informações. Estamos negociando com o Departamento de Justiça para permitir que todos os usuários Mega recuperem seus dados”, declarou Kim Dotcom.

Situação irônica

O fundador do site de compartilhamentos afirmou ainda que, durante a busca por uma maneira de garantir o acesso às informações bloqueadas, a equipe responsável descobriu que muitas delas pertenciam aos responsáveis por tirar o serviço do ar. Os registros do endereço indicam que muitas das contas que se encontram atualmente bloqueadas haviam sido criadas por membros do Senado e do Departamento de Justiça dos EUA.

Embora isso não seja o suficiente para invalidar as investigações contra o Megaupload, a situação não deixa de carregar certa ironia. Afinal, não deixa de ser estranho que funcionários de órgãos responsáveis por fiscalizar o pagamento de direitos autorais não vejam nenhum problema em usar serviços conhecidos por compartilhar conteúdos de forma ilegal.

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