Estudo sugere que envelhecemos mais lentamente no espaço

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(Fonte da imagem: Reprodução/ScienceNews)

De acordo com o site ScienceNews, um grupo de pesquisadores estudando a perda de massa óssea e muscular sofrida pelos astronautas descobriu que um verme — o Caenorhabditis elegans —, quando exposto às condições de vida no espaço, sofre alterações genéticas que o levam a viver mais.

Os cientistas decidiram estudar esses organismos em particular devido ao fato de apresentarem o mesmo quadro de atrofia e envelhecimento muscular que os humanos em determinadas condições. Esses vermes contam com alguns genes semelhantes aos nossos, e os pesquisadores descobriram um grupo de sete deles que, ao ficar inativo no espaço, acaba sofrendo modificações genéticas.

Envelhecimento mais lento

Os pesquisadores observaram que essas modificações fizeram com que os vermes vivessem por mais tempo, sugerindo que a atrofia muscular sofrida pelos astronautas pode, na verdade, ser uma forma de adaptação fisiológica em vez de uma resposta patológica às condições de vida no espaço.

Os voos espaciais fazem com que o acúmulo de proteínas tóxicas nos músculos — relacionadas ao envelhecimento muscular — seja suprimido como forma de regular o metabolismo e adaptar o corpo ao novo ambiente. E, conforme explicaram os cientistas, essa descoberta sugere que os voos espaciais podem oferecer condições que retardam o processo de envelhecimento muscular, ao contrário do que se pensava até agora.

Fonte: ScienceNews

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