(Fonte da imagem: Reprodução/Wikipedia)
De acordo com a primeira Lei da Termodinâmica, que trata do princípio da Conservação da Energia, “a variação de energia interna de um sistema é igual à diferença entre o calor trocado com o meio externo e o trabalho por ele realizado durante uma transformação”.
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Entretanto, um grupo de físicos do MIT apresentou um estudo onde demonstram, pela primeira vez, que uma lâmpada de LED é capaz de emitir mais potência (luz) do que a energia que ela consome. Durante os testes, eles conseguiram que o dispositivo produzisse 69 picowatts de energia consumindo apenas 30 pW, ou seja, ele apresentaram uma eficiência de 230%.
Como?
Os cientistas descobriram que, ao diminuir a tensão pela metade, o consumo de energia da lâmpada foi quatro vezes menor, enquanto que a luz emitida foi proporcional à tensão, ou seja, resultou duas vezes mais alta que o consumo.
Isso pode ser aplicado a qualquer lâmpada de LED e significa que, quanto menos energia é enviada ao dispositivo, mais eficiente se torna a sua produção de luz. Além disso, se a quantidade de energia é suficientemente reduzida, é possível alcançar uma eficiência superior a 100%.
As Leis da Termodinâmica já eram?
Para que fosse possível conseguir esse resultado, os cientistas aproveitaram as pequenas quantidades de calor produzidas pelas lâmpadas para gerar mais energia do que a consumida.
Em outras palavras, ao observarmos o sistema como um todo — e não apenas a energia que entra e sai —, o que realmente acontece é que, quando a lâmpada se torna mais do que 100% eficiente, ela começa a se resfriar, indicando que, na verdade, ela está roubando energia — na forma de calor — de seu próprio ambiente para convertê-la em luz emitida.
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