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BJ na Coreia: entrevistamos os produtores de Arctic Combat

Fomos até Seul conferir as novidades deste super FPS.

schedule23/07/2012, às 16:07

Com a ascensão do FPS graças ao sucesso de franquias como Call of Duty e Battlefield, os novatos têm muita dificuldade de ter uma experiência inicial com o gênero. Com tanta gente “viciada” lotando os mapas, como aquela pessoa que nunca deu um tiro virtual pode competir contra os habilidosos soldados que passam horas caçando presas indefesas?

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Como você conferiu em nossa prévia, Arctic Combat visa exatamente atingir esse público que quer conhecer o estilo e dar seus primeiros passos no combate online. Com uma configuração acessível e um sistema free-to-play bastante atraente, o game é uma das principais apostas da Webzen para atrair exatamente o jogador que não busca algo tão hardcore e quer se divertir sem compromisso.

O BJ foi até Seul para conferir um pouco mais sobre essa que pode ser a versão sul-coreana de Counter-Strike, que ainda não possui uma data de lançamento definida. Conferimos uma demonstração do combate global e conversamos com Min Sam Kim e Jung Seong Park, produtores do título, para saber o que mais está por vir.

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Baixaki Jogos: O Brasil é um grande mercado para FPSs. Franquias como Counter-Strike e Call of Duty são muito populares e os jogadores adoram os modos multiplayer. Mas que novo conteúdo Arctic Combat traz ao gênero?

Min Sam Kim: O jogo é totalmente focado em atingir uma quantidade maior de jogadores. Nós não queremos chegar apenas àquelas pessoas que já possuem habilidade em jogos de tiro, mas também àquelas que estão conhecendo o gênero agora. Para isso, adicionamos um sistema de inimigos controlados pela inteligência artificial, pois eles vão ajudar esse novato a treinar e a adquirir essa habilidade, conhecendo as mecânicas de jogo até que ele se sinta confiante para entrar em modos mais competitivos.

Jung Seong Park: O motor gráfico otimizado para atingir um público maior também é um diferencial. Com ele, mais pessoas podem aproveitar o game sem comprometer a qualidade dos gráficos, pois conseguimos criar efeitos realistas de uma zona de guerra.

Os produtores de Arctic Combat: Min Sam Kim (à esquerda) e Jung Seong Park. Ao fundo, alguns jogos da Webzen.

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BJ: Notamos que, apesar do nome, Arctic Combat não traz praticamente nenhum cenário que se passe realmente no Ártico. Todos os mapas são bem variados. Por que isso?

Sam Kim: A razão pelo título Arctic Combat está mais ligado com a trama do jogo como um todo, que envolve a disputa por recursos naturais nessa região do planeta, dando origem à III Guerra Mundial. Nós incluímos não apenas o Ártico, mas partes de todo o mundo, criando ambientes bem diferentes.

BJ: A impressão que tivemos na demonstração é que os mapas estão um pouco pequenos...

Seong Park: O grande foco do jogo está no combate em equipes. Então a razão para os mapas pequenos é uma forma de fazer com que os jogadores se foquem exatamente nas estratégias. Assim, os dois grupos de oito jogadores podem explorar novas maneiras de ataque.

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BJ: Como funciona o sistema de evolução de Arctic Combat? Obviamente existem diferentes tipos de armas, então como a pessoa pode adquirir equipamentos melhores e melhorar sua performance nas partidas?

Seong Park: Logo de início, o jogador recebe um kit básico de armas, com pistolas e metralhadoras mais simples. Durante as partidas, você é premiado com o chamado Game Point, que pode ser usado para comprar novos equipamentos. Cada uma dessas armas possui atributos próprios e sempre visando o equilíbrio. Se ela dispara mais em pouco tempo, sua precisão não vai ser tão boa, por exemplo.

Mesmo com jogabiliade simples e mecânicas acessíveis, eu apanhei.

BJ: O grande medo dos jogadores em games free-to-play é o uso do dinheiro real para comprar vantagens dentro do jogo. Como isso vai funcionar em Arctic Combat?

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Sam Kim: Tivemos um grande cuidado para não deixar as coisas desse jeito, então o Cash vai funcionar estritamente para a parte estética dos personagens. Com dinheiro real, você vai poder comprar itens e equipamentos de personalização visual apenas — ou seja, nada de desequilibrar o jogo.

BJ: E em relação a mods? Arctic Combat tem planos para dar suporte a esse tipo de conteúdo criado pelos usuários?

Sam Kim: Isso vai depender dos jogadores. Por enquanto, não temos nada planejado, mas, se a comunidade exigir, não há porque não ouvi-la.

BJ: Arctic Combat traz um modo que parece ser bem divertido, o chamado Knife Mode. Nele, você só pode usar uma faca para enfrentar seus oponentes, o que cria situações bem engraçadas. Há outros modos semelhantes em desenvolvimento?

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Sam Kim: Estamos planejando algumas novidades, como o Rocket Mode, em que você só vai poder usar bazucas durante as partidas. O mesmo pode acontecer com o Sniper Mode. O que queremos trazer é exatamente esse conteúdo mais divertido e diferente.

BJ: E os servidores? Teremos alguns dedicados ou eles serão apenas aqueles usados pela Webzen?

Sam Kim: Nós ainda estamos pensando sobre isso, mas, por enquanto, ainda teremos apenas aqueles usados pelo estúdio

Via BJ