Pegadinha do malandro: Fnac em aeroporto de SP não vende iPhone sem imposto

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Imagem: Apple

No fim da semana passada, a varejista Fnac anunciou que sua loja no Aeroporto de Guarulhos-SP venderia vários produtos importados sem o valor dos impostos que é praticado no resto do país. Isso seria possível se a Receita Federal tivesse aprovado o pedido da empresa para cadastrar a loja em questão como parte da Zona Franca do aeroporto. Com isso, o estabelecimento poderia aceitar valores em moeda estrangeira e vender sem impostos de importação. Acontece que, segundo a reportagem da Folha de S. Paulo, a Fnac do Aeroporto de Guarulhos não recebeu a tal autorização e permanece vendendo tudo com o “preço Brasil”.

Um dos funcionários da loja contou à reportagem que, no primeiro dia em que a loja supostamente praticaria os preços sem impostos, uma fila chegou a se formar na loja, mas o tal iPhone mais barato não foi encontrado. Os valores que estão sendo praticados por lá para alguns produtos são até mais caros na loja virtual da própria Fnac.

A loja não tinha mais iPhones no seu estoque, mas estava sendo abastecida pela sua rede de depósitos estabelecida no Brasil, o que implica na cobrança de impostos. Assim, se a Fnac realmente chegou a vender os smartphones da Apple com preços sem impostos, a empresa registrou grandes prejuízos. Há um estoque de eletrônicos da Apple destinado à esta loja de Guarulhos em específico que está parado na alfândega do aeroporto e, por isso, a loja precisa recorrer ao seu estoque nacional.

Loja da varejista em Paris opera em Zona Franca e não cobra impostos sobre produtos importados

Confira alguns preços da loja Fnac do Aeroporto de Guarulhos

iPad Air 16 GB WiFi

  • Fnac Guarulhos: R$ 1.746
  • Fnac virtual: R$ 1.569
  • Nos EUA: R$ 1.123

iPad mini 16 GB 4G

  • Fnac Guarulhos: R$ 1.499
  • Fnac virtual: R$ 1.619
  • Nos EUA: R$ 965

Há ainda vários outros produtos da marca na loja, mas nenhum deles conta com grandes descontos ou preços sem impostos. A Receita Federal não quis comentar à Folha de S. Paulo sobre a análise do pedido da Fnac para operar como Zona Franca e não há estimativas para quando a liberação poderá acontecer.

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