A criação do primeiro iPhone foi muito mais inusitada do que você imagina

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Imagem: CNet/Shara Tibken

Não há como negar que, na época em que foi lançado, o primeiro iPhone mais parecia uma máquina mágica, de tão misterioso que era seu funcionamento. A parte engraçada nessa história? Mesmo para os envolvidos na criação do aparelho, boa parte do smartphone também era um enigma.

A bizarra curiosidade surgiu em uma conversa durante um evento para o Museu de História do Computador. Nela, o ex-chefe da divisão iOS da companhia, Scott Forstall, deixou escapar algumas informações bastante engraçadas sobre a criação do iPhone – incluindo, é claro, a já mencionada falta de conhecimento dos funcionários da divisão sobre o smartphone.

Para começar, Forstall revelou que o projeto inicial de Steve Jobs para o iPhone era um tablet com tela multitoque capacitiva, e que a ideia foi concebida simplesmente porque o chefão da Apple odiava certo funcionário da Microsoft. E não, esse funcionário não era Bill Gates, mas sim alguém que estava se vangloriando do desenvolvimento de tablets e stylus.

Quanto à ideia de fazer um celular? Bem, isso surgiu durante um almoço entre Forstall e Jobs. Ambos notaram que as pessoas a sua volta não paravam de usar seus smartphones, e que ninguém considerava isso uma experiência agradável. Assim, o CEO da época mudou as orientações de seu time para aumentar seus esforços no aperfeiçoamento da tecnologia multitoque, bem como tornar tudo isso miniaturizável para caber no bolso.

Um mistério para quase todos

Já sobre a antes mencionada falta de conhecimento da empresa, a história é simples: pelo visto, os funcionários só eram informados da parte que lhes cabia, justamente para impedir que o projeto vazasse.

Como resultado, a equipe de hardware do sistema não tinha nenhuma ideia das capacidades desse smartphone. “A equipe de hardware sabia [que a tela] era multitoque”, contou Hugo Fiennes, um ex-engenheiro da Maçã também no evento do Museu, “Mas a primeira vez que eu vi o pinçar-para-aproximar foi na apresentação”, admitiu ele.

É claro que, para muitos, tanta segurança pode parecer de mais. No entanto, basta considerar o sucesso do smartphone e como essa ideia revolucionou o mundo da tecnologia para ficar bem claro que, nesse caso, todo o cuidado foi mais do que válido.

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