Adotada por boa parte da comunidade brasileira que migrou do X (antigo Twitter), a rede social Bluesky já enfrenta problemas envolvendo cibercrimes no país. Segundo o UOL, a companhia recebeu na última quarta-feira (4) uma notificação extrajudicial para remover imagens da plataforma.
O caso envolve a publicação de imagens falsas e explícitas criadas por inteligência artificial (IA) para "assediar uma produtora brasileira de conteúdo adulto". Ao menos dez perfis teriam sido usados para espalhar as fotos.
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Em resposta, o Bluesky alega que "a maioria dos links já havia sido retirado do ar" por denúncias dos próprios usuários. Já os endereços restantes foram removidos após a notificação.
A notificação foi enviada para a sede da companhia, que fica nos Estados Unidos. Até o momento, ela ainda não tem representação judicial no país — algo que não a impede de funcionar por aqui, mas pode trazer problemas caso esse tipo de notificação ocorra com mais frequência e chegue de fato aos meios judiciais.
Bluesky foi adotada por brasileiros
O Bluesky teve uma enxurrada de novos cadastros e acessos nesta semana, após a suspensão do X no Brasil por determinação do ministro Alexandre de Moraes.
O aplicativo da rede social, que tem uma interface muito similar ao antigo Twitter, atualmente lidera os downloads na App Store brasileira na categoria de ferramentas gratuitas — na frente até mesmo do rival Threads, da Meta (dona de Facebook e Instagram).
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O serviço ganhou um milhão de novos usuários em três dias, a imensa maioria dos cadastros sendo de brasileiros "órfãos" desse tipo de plataforma.
Ao contrário da empresa na gestão de Elon Musk, o Bluesky tem mecanismos de moderação mais completos e ativos que o antigo Twitter, com menor tolerância a conteúdos que podem ser considerados ofensivos. Nos últimos dias, a plataforma ainda recebeu novas funções contra comportamento tóxico, inclusive a possibilidade de remover posts que recebem o equivalente ao RT de alguém.
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