O YouTube anunciou, nesta segunda-feira (17), que está testando um recurso de notas explicativas em vídeos, para melhorar a experiência dos usuários. As notas servirão para esclarecer o contexto das informações do vídeo, de modo a facilitar o entendimento do material para os espectadores.
Nas palavras do YouTube, as notas poderão servir para, por exemplo: “alertar que uma música é uma paródia, indicar que a análise da nova versão de um produto está disponível ou avisar que sobre imagens antigas estarem sendo usadas como um acontecimento novo”.
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Notas nos vídeos vão ajudar a contextualizar o conteúdo dos vídeos para os usuários da plataforma.
A funcionalidade começa a ser testada somente em inglês e nos Estados Unidos, onde youtubers selecionados serão convidados para o programa via e-mail ou pelo painel do Studio. É necessário ter um canal ativo e totalmente em conformidade com as regras da plataforma.
Esses criadores vão escrever as notas para os vídeos sugeridos, enquanto avaliadores terceirizados vão analisá-las de acordo com sua utilidade. Os avaliadores já trabalham junto ao YouTube, fornecendo pareceres sobre os resultados de busca e as recomendações. Os criadores também poderão analisar as notas.
Como as notas vão ajudar a comunidade
Depois de escritas e previamente avaliadas, as notas começarão a ser exibidas para o público, na parte de baixo de cada vídeo. Quando solicitadas, as pessoas poderão classificar as notas entre úteis, mais ou menos úteis e inúteis. O usuário também poderá adicionar uma explicação sobre o motivo da classificação, tipo dizer se a nota tem fontes confiáveis ou se foi bem escrita.
Esse mecanismo será usado para treinar o algoritmo do YouTube, mas a empresa afirma que poderão ocorrer potenciais erros e equívocos no início dos testes. Quanto mais as pessoas considerarem uma nota como útil, mais ela ficará visível para outros usuários, ajudando-as a entender o contexto do conteúdo.
Ao contextualizar o conteúdo, a empresa poderá desestimular a propagação de desinformação.
Combate à desinformação
Embora o YouTube não tenha citado, é possível que as notas explicativas ajudem a combater a disseminação de informações falsas. Atualmente, os EUA e a União Europeia mantêm processos contra a plataforma e outras redes sociais por motivos diversos, incluindo o alto índice de desinformação e possíveis danos causados em crianças e adolescentes.
No Brasil, a STF anunciou que vai começar a monitorar ininterruptamente as redes sociais mais usadas, o que inclui o YouTube.
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