Como é a rotina de um jornalista de tecnologia?

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Equipe TecMundo

Quem acessa todo dia nos portais de tecnologia está sempre se deparando com vários tipos de conteúdos: reviews de aparelhos, informações sobre novos lançamentos, discussões acerca de novidades do mercado e notícias de última hora sobre alguns dos temas mais relevantes deste universo cada vez mais digital.

Mas você já parou para pensar em como é a rotina das pessoas que trazem estas informações para você? É justamente isso que vamos contar agora. Neste rápido artigo, trazemos alguns detalhes sobre essa rotina de produção de conteúdo sobre tecnologia. Confira agora mesmo!

A ronda

Muito do que os grandes portais de notícias de tecnologia brasileiros comunicam aos seus leitores são acontecimentos internacionais. Isso significa que a equipe precisa estar sempre atenta a portais de fora do Brasil, redes sociais e várias outras fontes de relevância para que possam sempre estar um passo à frente. Com isso, as informações transmitidas aos leitores estão sempre frescas.

O editor do TecMundo Wellington Arruda fala sobre as rondas diárias: “Utilizamos feeds e muitos filtros de fontes. Também destacaria o importante papel do acompanhamento de resultados financeiros, movimentações de mercado. É o caso de nos anteciparmos em determinadas situações e seguir as fontes primárias da informação.”

Esse processo é chamado de “ronda”, pois exige um constante acompanhamento de todos os possíveis surgimentos de novidades. Em muitos dias isso ainda soma o recebimento de vazamentos e informações exclusivas por parte da equipe — as grandes notícias sobre vazamentos de segurança e preços de aparelhos no Brasil, por exemplo.

Rotina de um jornalista

Importante mencionar aqui algo bem importante: o jornalismo trabalha com muitos princípios de manutenção e proteção ao sigilo das fontes. Isso significa que é dever do jornalista manter o anonimato de qualquer referência que lhe peça isso.

Relacionamento com assessorias

Essa manutenção de sigilo é vital para que qualquer jornalista de tecnologia — e também de outras áreas, é claro — consiga manter uma boa relação com suas fontes. E isso é muito importante para que a troca não seja algo pontual, mas que permita uma comunicação fácil e duradoura. Mas é claro que essa não é a única relação amistosa que deve ser mantida.

Wellington Arruda diz: “Atualmente, é muito mais intensa por meios digitais em reflexo da pandemia. Mas, normalmente, temos contato diário com assessorias de imprensa por telefone, apps de mensagens, e-mail.”.

Todo site de tecnologia precisa de assessores de imprensa das marcas de tecnologia — e a recíproca é verdadeira e indissociável. É com base nesse relacionamento que os jornalistas conseguem confirmações e declarações das empresas e também é assim que as empresas conseguem se posicionar quando necessário.

Mas é preciso deixar muito claro que isso só funciona quando existe sinceridade e ética dos dois lados. O jornalista tem o seu compromisso principal com o leitor e a verdade é sempre o que deve prevalecer. Por isso ele não pode esconder a verdade dos fatos — mas deve sim permitir que as partes envolvidas se manifestem.

Os grandes portais sérios trabalham com normas éticas bem rígidas para evitar que qualquer pessoa possa ter vantagens que vão contra os valores da profissão. No TecMundo, por exemplo, nenhum jornalista é autorizado a receber brindes das empresas de tecnologia. E isso também é uma prática de vários concorrentes.

Ah… É bom também dizer que manter uma boa relação com assessorias não significa estar em festas ou ligar para contar as novidades. Responder emails dizendo quando as novidades interessam — e mesmo quando não interessam — já é ótimo para construir pontes.

A redação jornalística

Beleza: já falamos de fazer ronda e já falamos de ter bons relacionamentos — dois papéis que todos dividem com os editores das publicações. Mas é claro que existe o momento da redação e ele é o que vai definir se o profissional consegue ou não fazer proveito de tudo o que está por trás deste momento.

Escrever uma matéria — e pode ser uma notícia simples ou um artigo mais elaborado — exige conhecimentos na língua portuguesa, adequação ao tom de voz do portal e entendimento profundo do público para que a redação seja recebida da melhor maneira pelos leitores.

Vale dizer também que a construção de um texto exige estratégia. Sempre antes de começar a escrever é preciso definir quais são as informações mais relevantes, em que momento as citações dos entrevistados  faz mais sentido e como isso tudo pode ser hierarquizado. Afinal de contas, o jornalismo dos tempos digitais pede que tudo seja feito com consciência — mas não no fluxo de consciência.

Arruda é bem claro: “Compreender que a tecnologia, especialmente nos dias atuais, envolve uma série de outras áreas (ou cadernos/editoriais), mas sem fugir do público-alvo do veículo. É o caso de relacionarmos temas políticos ou sociais, mas com foco em tecnologia. Nestes casos, o desafio é encontrar fontes que também compreendam essa relação.”

Quando o assunto é vídeo, quem dita a regra é o prazo. O apresentador e analista Leonardo Rocha nos diz: "A quantidade de lançamentos e assuntos de grande interesse é tão grande que o trabalho com tecnologia no YouTube se torna um grande ato de malabarismo. Você precisa equilibrar o alto volume de produtos interessantes, pautas urgentes, tarefas comerciais e o trabalho de publicação em si, isso tudo sem deixar a qualidade do conteúdo cair."

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