Facebook lança Bulletin para entrar no mercado de newsletters

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Imagem: Stephen Lam/Reuters

O Facebook lançou na terça-feira (29) seu novo produto, “Bulletin”, uma plataforma para publicação de boletins informativos, hospedagem de artigos e podcasts gratuitos e pagos. O objetivo da iniciativa é competir diretamente com a plataforma de monetização de newsletters Substack.

O sucesso da startup, que está contratando desenvolvedores para fidelizar suas relações com seus usuários, chamou a atenção de Mark Zuckerberg sobre uma nova onda de newsletters via e-mail. Produzidos por um número cada vez maior de jornalistas e redatores famosos, que deixaram suas empresas de mídia durante a pandemia, esses conteúdos têm se popularizado em todo o mundo.

Além da Substack, que está atraindo diversos jornalistas com adiantamentos em dinheiro, outras empresas de tecnologia também resolveram entrar no negócio de gerenciamento e disparos de newsletters. Um dos exemplos é o Twitter, que adquiriu a Revue no início deste ano para investir nesse mercado.

O mercado é tão promissor que o próprio Zuck anunciou a plataforma, que está funcionando em Bulletin.com. O comandante do Facebook também apresentou alguns dos escritores da empresa durante uma sessão de áudio ao vivo.

Como irá funcionar o Bulletin?

Fonte: Bulletin/DivulgaçãoFonte: Bulletin/DivulgaçãoFonte:  Bulletin 

A promessa do Facebook, no lançamento do Bulletin, é de “não cortar” a receita dos seus criadores, que poderão também fixar os seus próprios preços de assinatura. De início, o boletim da rede social está recebendo nomes de peso, como a jornalista esportiva Erin Andrews, o colunista da New Yorker Malcolm Gladwell e o estilista Tan France, do reality show Queer Eye.

A estratégia do Facebook é disponibilizar os artigos e podcasts também no seu feed e na seção de notícias. Ao construir o Bulletin em um site separado, a intenção é “permitir que os criadores aumentem sua audiência de formas que não dependam exclusivamente da plataforma do Facebook", explica um comunicado.

Por enquanto, o Bulletin estará disponível apenas para criadores dos Estados Unidos, mas a plataforma pretende adicionar mais nomes internacionais após o seu teste beta.

Fontes

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