Há 20 anos, você dá ao Google R$ 120 ao mês

2 min de leitura
Imagem de: Há 20 anos, você dá ao Google R$ 120 ao mês
Essa não é uma matéria patrocinada. Contudo, o TecMundo pode receber uma comissão das lojas, caso você faça uma compra.

Links e posts patrocinados e anúncios enfiados no meio de vídeos são a moeda que usamos para pagar por conteúdo na web. Google, YouTube, Facebook, Instagram, Twitter: como nas TVs e antes, nas rádios, quem sustenta a web é a propaganda.

Em 2001, mal havia completado um ano de vida e o Google já contabilizava receita de US$ 800 milhões em anúncios. Com o desenvolvimento dos serviços e aplicativos, as receitas cresceram junto com o número de usuários. No ano passado, a Alphabet, controladora do Google, contabilizou receita proveniente de anúncios de US$ 133 bilhões – 85% do montante que a empresa ganhou durante o ano.

Página do buscador em 11 de setembro de 2001: no fim daquele ano, a empresa contabilizou uma receita de US$ 800 milhões em anúncios. (Fonte: Google/Reprodução)

O YouTube só entrou para a família Google em 2006, mas se mostrou o campeão em faturamento com propaganda: somente no último trimestre do ano passado, a venda de anúncios gerou US$ 4,7 bilhões (30% a mais do que o mesmo período de 2018). Em 2017, o canal de vídeos faturou US$ 8,14 bilhões com comerciais online; em 2018, US$ 11,5 bilhões (37,5% de aumento).

Um clique, um dólar

O que tornou a Alphabet a melhor e mais eficiente agência de publicidade do mundo foi o trabalho de suas três áreas de venda de anúncios: AdWords (determina que anúncios vão aparecer na página do buscador e é a que gera mais receita), AdSense (publica anúncios em outros sites) e AdMob (adquirido em 2012, é o AdSense para dispositivos móveis).

Google Adsense: a gente nem nota mais que ele está ali. (Fonte: Google/Reprodução)

Há duas décadas, cada usuário gera receita para o Google – mas quanto? O site The Next Web fez essa conta. Primeiro, levantou-se quanto a Google faturou em anúncios por ano, desde 2001.

(Fonte: The Next Web/Reprodução)

A parte mais complicada do cálculo foi saber quantos usuários acessavam o buscador a cada ano. Para descobrir isso, o repórter Yaron Yitzhak pesquisou, entre os Indicadores de Desenvolvimento Mundial do Banco Mundial, o número total de usuários da internet (sem especificar buscador) para cada ano e a porcentagem correspondente da população mundial.

(Fonte: The Next Web/Reprodução)

Então, consultando sites de marketshare e de pesquisas de mercado (como NetMarketShare, NetApplications, WebSideStory, Nielsen’s NetRatings e MediaMetrix), ele chegou à participação do Google no mercado global de mecanismos de buscas ao longo das duas décadas.

(Fonte: The Next Web/Reprodução)

Conhecidos quantos usuários o Google tinha por ano, podemos dividir a receita proveniente de anúncios pelo número de pessoas que ajudaram a gerar os ganhos milionários da Alphabet:

(Fonte: The Next Web/Reprodução)

Pronto. Cada usuário contribuiu, em média, com US$ 349,29 ao ano (cerca de R$ 1.480, ou R$ 123 ao mês).  Obrigado, usuário. Larry Page e Sergey Brin jamais esquecerão a sua generosa contribuição.

Você sabia que o TecMundo está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.