Youtubers criam tática bizarra para evitar desmonetização de vídeos

1 min de leitura
Imagem de: Youtubers criam tática bizarra para evitar desmonetização de vídeos

E se, em vez de tocar uma música famosa, o próprio criador de conteúdo a interpretasse de uma forma bem desanimada? É exatamente isso que alguns youtubers têm feito para evitar que seus vídeos caiam na peneira no YouTube por infrações de direitos autorais e, em consequência, sejam desmonetizados.

Ultimamente, a rede social tem sido bastante rígida com relação a direitos autorais de faixas de música, e é óbvio que o tamanho da gravadora à qual a obra pertence também influencia. Essa marcação dura da plataforma acabou por desmonetizar vários vídeos de youtubers famosos que utilizaram alguma canção em trechos de seus vídeos.

Fonte: Reprodução/Danny Gonzalez/YouTube

É o caso dos “vídeos de reação” criados a partir de coleções de clipes do app TikTok, que permite a gravação de conteúdos bem curtos, com a adição de efeitos e de trechos de canções populares, já que possui convênio com as gravadoras Sony e Warner. O problema é que, ao serem reproduzidos no YouTube, os áudios dessas montagens geram infrações por direitos autorais.

Danny Gonzalez é um dos youtubers  que resolveram cortar as músicas originais dos miniclipes e substituí-las por sua própria voz a cappella. No vídeo abaixo, podemos vê-lo “aplicando a técnica” aos 3:22 e aos 5:59 minutos.

É claro que essa solução está bem longe de oferecer ao espectador a mesma experiência que a faixa original. No entanto, se é para parecer engraçado, talvez a tática de cantar as músicas acabe ajudando, ainda mais fazendo isso com entusiasmo zero, como parece ser a proposta de Danny.

Essa forma de contornar o “problema” dos direitos autorais se torna um movimento engraçado, mas também soa como uma espécie de protesto dos criadores de conteúdo, que consideram injusta a decisão do YouTube em classificar trechos minúsculos (menos de 10 segundos) de canções como uma infração. Resta sabermos até quando essa tática funcionará.

Você sabia que o TecMundo está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.