Mais da metade de todos os 'nodes' do Bitcoin estão em apenas 3 países

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A DataLight, empresa que realiza pesquisas sobre a blockchain e criptomoedas, apresentou dados sobre a distribuição geográfica dos nós (nodes) do Bitcoin pelo globo. Um “node” (ou full node) é um computador que roda o software necessário para garantir a melhoria e o bom funcionamento da rede de determinada criptomoeda. Sendo assim, Bitcoin node é um nó destinado a servir à rede do Bitcoin.

De acordo com os dados apresentados pela pesquisa da DataLight, no dia 24 de fevereiro (2019), os 10 países que mais hospedam Bitcoin nodes no mundo são os EUA (2,625 mil nós), Alemanha (2,016 mil nós), França (698 nós), Holanda (527 nós) e China (411 nós), seguidos de Canadá, Reino Unido, Singapura, Rússia e Japão.

Fonte: DataLight

Somente os três primeiros da lista representam mais da metade dos Bitcoin nodes de todo o mundo. Se juntarmos a eles os outros sete primeiros, concentramos aí 74 por cento dos nodes, ou quase três quartos do total.

As maiores surpresas da lista são a China, a Holanda e Singapura. Em 2018, a China se mostrava como uma potência a liderar a quantidade de nodes, porém, atualmente, encontra-se apenas em quinto lugar, com 411 nodes. Isso se deve ao fato do país hospedar grande parte das mining pools do mundo. Ou seja, não são full nodes simples, mas mining nodes (nós de mineração). Outros mining nodes atrelados às mining pools chinesas situam-se fora do país.

Já Holanda e Singapura, por serem países pequenos e com população bem menor que a de outros países da lista, acabam sendo os de maior densidade de Bitcoin nodes per capita. Singapura possui um nó para cada grupo de 17,7 mil cidadãos, enquanto que a Holanda possui um nó por 32 mil cidadãos. Para efeitos de comparação, embora os EUA estejam no topo da lista, por lá conta-se 120 mil pessoas para cada nó.

O Brasil segue entre os 20 mais bem posicionados, entrando na 19ª colocação. No entanto, poderíamos estar melhor destacados, não fosse a crise econômica, que fez o dólar subir, dificultando a compra de quipamentos de mineração, tornando sua prática quase impossível por aqui, o que desincentivou a criação de novos full nodes.

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