Google é acusada por 7 países de violar nova lei de privacidade europeia

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O Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (GDPR, na sigla em inglês), em vigor na Europa desde o fim de maio, pode causar uma grande dor de cabeça à Google. Isso porque a empresa de Mountain View é acusada de violar a legislação por nada menos do que sete países europeus.

Grupos de consumidores de Eslovênia, Grécia, Holanda, Noruega, Polônia, República Tcheca e Suécia moveram ações junto às autoridades de privacidade de seus respectivos países acusando a Gigante da Web de rastrear a movimentação de milhões de usuários.

Eles se basearam em um relatório produzido pela Organização Europeia de Consumidores (BEUC), que acusa a Google de criar diversos artifícios para convencer os seus usuários a ativarem recursos de rastreamento integrados às contas Google — Histórico de Localização e Atividades de app e da web.

Segundo a BEUC, “essas práticas injustas deixam o consumidor no escuro a respeito do uso de seus dados pessoais” e “não estão de acordo com a GDPR, visto que a Google não tem um fundamento legal válido para processar os dados em questão”. A organização crava, ainda, que “o relatório [feito por ela] mostra que o consentimento dos usuários sob essas circunstâncias não é dado livremente.”

Google responde

À Reuters, um porta-voz da Google explicou como funciona o sistema de rastreamento da empresa. Confira a nota na íntegra:

O Histórico de Localização é desativado por padrão e você pode editar, deletar ou pausar [o histórico] a qualquer momento. Se estiver ligado, ele ajuda a melhorar serviços como prever o tráfego em seu caminho. Se for pausado, nós deixamos isso claro — dependendo das suas configurações e do seu aparelho — nós ainda podemos coletar dados de localização de uso para aprimorar a sua experiência Google.  Estamos constantemente trabalhando para aprimorar os nossos controles e leremos este relatório com atenção para ver se há algo a ser levado em conta.

Caso seja considerada culpada, a Google pode ter que pagar uma multa de até 4% de sua receita global.

Fontes

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