Rédea ficando curta: Youtube começa a penalizar conteúdo duplicado

1 min de leitura
Imagem de: Rédea ficando curta: Youtube começa a penalizar conteúdo duplicado

A arbitrariedade do Youtube tem sido criticada desde que começou a ter regras mais rígidas. Janeiro deste ano foi período de bastante debate sobre as decisões, com mudanças no Youtube Partner Program (YPP). A principal delas sendo a impossibilidade de canais pequenos de monetizar vídeos — adicionando um contador de minutos assistidos e quantidade de mínima de inscritos.

Com isso, limitou-se consideravelmente a quantidade de canais monetizáveis. As críticas vieram instantâneamente, muitos youtubers se sentiram lesados com a decisão, principalmente aqueles que, com o contador de minutos, não conseguem atender o pré-requisito. Dessa vez, a decisão do Youtube visa fazer um controle de qualidade, tornando desmonetizados vídeos “duplicados”.

O Youtube quer impedir que canais cresçam de forma não original — bem como fazem canais de gameplays compiladas. Apesar de parecer com uma campanha contra violação de direitos autorais, não é bem esse aspecto analisado, mas sim o de “valor” acrescentado (originalidade, utilidade e relevância) — apesar de analisar-se também se o vídeo é uma tentativa de burlar os strikes.

Essa nova regra pode pôr em risco canais de música destinados à um estilo musical, por exemplo.

Para contornar essa medida não é tão difícil, basta ter "comentários originais, narração própria, valor educativo ou algo que torne o vídeo diferente dos demais", segundo o porta-voz da plataforma. Isso torna a lista de vídeos mais diversificada.

Entretanto, canais que “produzem” esse conteúdo duplicado não serão banidos (apenas desmonetizados) — desde que não esteja infringindo direitos autorais.

Essa nova postura cria mais legitimidade para os produtores de conteúdo consolidados na plataforma. Apesar disso, espera-se regra não prejudique produtores originais da plataforma.

Você sabia que o TecMundo está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.