Ex-funcionária processa o Spotify por casos de discriminação de gênero

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Spotify vem sendo acusado de manter um ambiente de trabalho sexista e tóxico. A ex-executiva de vendas Hong Perez protocolou na terça-feira (19) uma ação contra a companhia, afirmando que os homens do alto escalão vêm perpetuando a discriminação de gênero de forma sistemática.

Ela afirma que o chefe global de vendas da plataforma de streaming musical forneceu compensação aos homens — incluindo com verba do próprio bolso — e funcionários também receberam pouca punição em episódios envolvendo assédio sexual.

Aliás, Hong diz que um deles chegou até mesmo a ser promovido e levou sua equipe masculina para stripclubs em Atlantic City. O próprio diretor financeiro teria dito no hall da prefeitura que “não se importa com a diversidade na empresa” e um membro do departamento de Recursos Humanos teria confidenciado aos colegas de trabalho que sua palavra favorita se referia à genitália feminina.

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A ex-funcionária da empresa diz também que seu chefe, Brian Berner, selecionou um grupo exclusivamente masculino para participar do Festival de Cinema de Sundance em 2016 e 2017, em uma viagem regada a drogas e brigas físicas durante as viagens.

Spotify comenta as acusações

Para piorar, Hong diz que em março Berner se livrou de uma situação de trabalho culpando-a no episódio e, em seguida, foi demitida por supostas violações do código de conduta da empresa. Ela acusa a companhia de difamação e discriminação de gênero — inclusive em pagamentos e compensações.

Solicitado para comentar, um representante da empresa disse à Variety: “no Spotify, não toleramos discriminação de qualquer tipo em qualquer nível. Embora não possamos comentar os detalhes específicos de um litígio pendente, essas alegações não têm mérito”.

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