EUA arquivam no YouTube testes nucleares nunca antes revelados

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Bem, como todos deve saber, o mundo só realmente soube de verdade o poder das armas nucleares quando Hiroshima e Nagasaki foram bombardeadas pelos Estados Unidos em 1945, ao final da Segunda Guerra Mundial. Os experimentos nesse setor continuaram — e seguem até hoje — na surdina e raramente tivemos acesso aos registros dessas sessões. Agora, o Laboratório Nacional de Lawrence Livermore (LLNL) revela centenas de vídeos com testes atômicos nunca antes revelados pelo governo norte-americano.

Olhando para estes filmes descobrimos que muitos dados diferentes não foram analisados nos anos 50, e estamos descobrindo coisas novas

“Os EUA realizaram 210 testes nucleares atmosféricos entre 1945 e 1962, com várias câmeras capturando cada evento a cerca de 2,4 mil quadros por segundo. Nas décadas seguintes, aproximadamente 10 mil desses filmes ficaram ociosos, espalhados pelo país em cofres de alta segurança. Além de juntar poeira, o material estava se decompondo lentamente, fazendo com que os dados estivessem à beira de serem perdidos para sempre”, destaca o canal no YouTube.

Nos últimos cinco anos, o físico de armas do LLNL, Greg Spriggs, e uma equipe de especialistas em filmes, arquivistas e desenvolvedores de software tiveram a missão de procurar, examinar, reavaliar e classificar esses filmes em decomposição. Os objetivos desse projeto são preservar o conteúdo e fornecer melhores dados aos cientistas, que, com o auxílio dos algoritmos e inovações tecnológicas, podem entender melhor os efeitos devastadores das armas nucleares. “Olhando para estes filmes descobrimos que muitos dados diferentes não foram analisados nos anos 50 e estamos descobrindo coisas novas”, diz Gregg.

As amostras são incríveis e mostram o perigoso poder de algo que a humanidade nunca vai esquecer. Algumas gravações sequer chegam ao fim e outras apresentam um estranho estado da fumaça e das explosões — algo que não parece natural e beira o assombroso. Confira o canal, que serve também para nos lembrar as razões pelas quais as ofensivas nucleares não devem ocorrer novamente.

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