Tráfego de dados em data center chegará a 20 ZB em 2021

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Barreiras ligadas à segurança que costumavam atrapalhar um uso mais abrangente das nuvens estão sendo derrubadas. A diminuição de riscos corporativos e melhorias na proteção de dados de clientes estão consolidando um grande crescimento de tráfego de dados em nuvem, previsto para atingir 19,5 ZB ao ano em 2021.

O estudo da Cisco, Global Cloud Index, avalia a movimentação em data center e tendências para a utilização em nuvem. A sétima versão do relatório acaba de ser divulgada e aponta que, de 2016 até 2021, os data centers terão um aumento no tráfego global de 6,8 para 20 Zettabytes (ZB)/ano. Destes, 95% corresponderão ao tráfego em nuvem.

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Se em 2016 o tráfego em nuvem correspondeu a 6 ZB por ano, passará a representar 19,5 ZB. No relatório da Cisco, temos acesso também às regiões que vão se destacar mais. Em primeiro lugar, está a América do Norte, com a maior previsão de volume de tráfego de dados Cloud (7,7 ZB por ano). Em segundo lugar, a Ásia, com 6,4 ZB e, em terceiro, o continente europeu (3,3 ZB).

O crescimento se deve ao fato de a nuvem e a virtualização dos data centers estarem se tornando indispensáveis para entrega e efetivação de serviços tanto para empresas quanto para consumidores em geral. Para estes últimos, os serviços de nuvem apontados como principais são os de streaming de vídeo, redes sociais e de busca na web.

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O fenômeno Internet das Coisas, em que temos todo tipo de utensílio e dispositivo conectado à internet (carros, eletrodomésticos, equipamentos de saúde entre outros), traz novas necessidades e pede inovação para o armazenamento futuro de dados. A Cisco prevê o crescimento para 13,7 milhões de conexões em IoT (Internet of Things), em comparação aos 5,8 milhões de 2016.

Outra previsão é de que três quartos (75%) do trabalho na nuvem sejam processados por meio do modelo SaaS (Software-as-a-service, ou Software como serviço), em comparação aos 71% registados em 2016. Esse é o modelo de computação em nuvem mais popular, com maior acesso do consumidor final. Um exemplo dele é o Google Docs (nele, não há necessidade de instalação de um programa ou se preocupar com as atualizações; basta ter internet e usá-lo de qualquer dispositivo).

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