Brasileiros lançam 'YouTube sem servidor' que paga pelos vídeos em Ethereum

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YouTube se consolidou na internet como a principal plataforma de vídeos de quase todas as naturezas. Muita gente usa o serviço como o próprio ganha-pão, monetizando suas produções da maneira que podem, ganhando dinheiro por meio da Google – que obviamente fica com uma parte do que rendeu o seu vídeo.

Cada pessoa que assiste os vídeos colabora com a disseminação do mesmo por disponibilizá-lo para outros usuários

Pensando nesse sistema complicado de monetização de vídeos que sempre prejudica de alguma forma quem realmente é responsável, dois desenvolvedores brasileiros criaram a plataforma de vídeos Paratii, que é especial de duas maneiras: em primeiro lugar, ela é completamente descentralizada, ou seja, não depende de um servidor onde os vídeos estão hospedados.

Ela funciona hospedando os vídeos usando a tecnologia de blockchain – a mesma das criptomoedas como Bitcoin e Ethereum – e os distribui em uma rede tipo peer-to-peer (P2P), a mesma usada nos torrents. Assim, cada pessoa que assiste os vídeos colabora com a disseminação do mesmo por disponibilizá-lo para outros usuários. Assim, as produções vão estar sempre disponíveis para todos e não estarão sujeitas ao bom funcionamento de um único servidor remoto.

Pagamento justo

O segundo elemento que torna o Paratii especial é a maneira como ele vai monetizar os vídeos publicados na plataforma: por meio da criptomoeda Ethereum. Esse meio vai beneficiar os produtores de conteúdo pois eles irão receber por seus vídeos em moeda digital em uma transação direta, ou seja, ninguém mais vai ganhar em cima de uma produção sua, apenas você.

Queremos que a Paratii seja o que a TV deveria ter sido e nunca foi: uma maneira de todo mundo consumir história dentro de casa

“É uma pena que uma atividade tão bonita, como contar histórias, seja subvertida por uma cadeia cheia de interesses e intermediários”, diz Felipe Santana, um dos cofundadores da plataforma. “Queremos que a Paratii seja o que a TV deveria ter sido e nunca foi: uma maneira de todo mundo consumir história dentro de casa”.

A plataforma já está no ar com alguns poucos vídeos que já podem ser acessados clicando nesse link e sua versão definitiva deve entrar no ar no fim do primeiro semestre de 2018.

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