Surpresa? Maioria dos consumidores não se interessa por Internet das Coisas

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Imagem: gizmodo

A humanidade vem sonhando há décadas com casas automatizadas e conectadas que se antecipam às nossas necessidades e realizam tarefas de forma conveniente para seus moradores. Contudo, agora que a tecnologia para isso finalmente começou a sair da ficção para chegar ao mercado, pouca gente está interessada. Foi isso o que constatou uma pesquisa da Gartner realizada na segunda metade de 2016 com mais de 10 mil pessoas nos EUA, Reino Unido e Austrália.

Segundo o estudo, apenas 10% desse pessoal tinha pelo menos um aparelho doméstico conectado em casa. Fora isso, 75% responderam que estão satisfeitos com a forma como as coisas são feitas em suas casas hoje, com controles manuais e sem nenhum tipo de “inteligência”.

Para completar a situação, a maioria das pessoas que estão cientes sobre os aparelhos que seguem o padrão da internet das coisas essencialmente rejeita a tecnologia (58%) e, provavelmente, não deve mudar de opinião tão cedo.

"Segurança" pode ser o problema

Preocupações com segurança podem ser os principais motivos para afastar os consumidores de aparelhos conectados à internet das coisas. Isso porque o medo de ser “hackeado” ou sofrer algum tipo de espionagem dentro de casa por conta de aparelhos que deveriam tornar a vida mais conveniente são possibilidades bem reais na atualidade.

Vários dispositivos do tipo já tiveram brechas de segurança graves encontradas, e as plataformas que gerenciam essas ferramentas estão longe de ser consideradas maduras para oferecer segurança a uma grande parcela da população.

Os fornecedores precisam avançar para além do grupo dos entusiastas

Por conta disso, segundo a Gartner, apenas os “early adopters” — ou pessoas mais entusiasmadas que adotam novidades primeiro — já estão entrando gradativamente no mundo da casa conectada. Por isso, essa indústria deveria pensar suas ações para atingir quem está fora dessa bolha. “Apesar de famílias no mundo desenvolvido já terem começado a adotar a casa conectada, os fornecedores precisam avançar para além do grupo dos entusiastas”, comentou Amanda Sabia, analista diretor da Gartner.

A empresa ainda avaliou a penetração de sistemas de segurança conectados nos mercados pesquisados, um setor já bem estabelecido, mas que ainda não é exatamente popular. Seja como for, desconsiderando os gastos inerentes, você colocaria vários aparelhos domésticos conectados na sua casa ou teme que isso possa ser um problema de segurança?

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