Para Google, humanos terão cérebros híbridos com máquinas em 2030

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Imagem: Wikimedia Commons/null0

Falando no evento Exponential Finance em Nova York, Ray Kurzweil, diretor de engenharia da Google, afirmou que os humanos serão híbridos de ser biológico com máquina na década de 2030.

Isso quer dizer que o cérebro poderá se conectar diretamente na nuvem, de forma que uma rede de computadores aumentará a capacidade de raciocínio. A conexão aconteceria com nanorrobôs feitos com fitas de DNA.

"Acreditamos que teremos um pensamento híbrido biológico e não biológico", afirmou. Por volta do final da década de 2030 e começo da de 2040, o processamento humano será predominantemente não biológico e poderemos fazer um "back-up" de nosso cérebro, ou seja, fazer uma cópia das informações nele contidas.

Kurzweil diz que, gradualmente, vamos nos mesclar uns aos outros e melhorar cada vez mais. "Em minha visão, essa é a natureza de sermos humanos – nós transcendemos nossas limitações", afirmou.

Prevendo o futuro desde 1990

O diretor de engenharia da Google é um dos principais inventores do mundo e costumeiramente faz previsões. Na década de 1990, ele afirma ter feito 147 prenúncios para 2009. Em 2010, ele fez uma revisão dessas afirmações e diz ter acertado 86% delas.

Entre as previsões corretas estavam as de que usaríamos principalmente computadores portáteis em 2009, que os cabos desapareceriam e que os displays seriam embutidos em óculos. No entanto, ele também afirmou que carros que se dirigem sozinhos estariam entre nós nesse ano. Kurzweil analisa que isso não está completamente errado e diz que mesmo as previsões incorretas apontavam para uma direção certa.

Para quem tem medo de que a inteligência artificial domine o mundo, ele afirma que precisamos ter um imperativo moral de desenvolvê-la ao mesmo tempo em que controlamos os perigos em potencial. Kurzweil afirma que a tecnologia é uma faca de dois gumes, sendo que o fogo pode nos aquecer e cozinhar a comida, mas também queima nossas casas. "Toda tecnologia tem sua promessa e seu perigo", conclui.

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