Adobe acelera GPU para Flash e planeja o mesmo sistema para Photoshop

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O consumo dos recursos que o seu computador possui é bastante alto enquanto se executa vários programas da Adobe ao mesmo tempo. Digamos que você está montando as imagens para transição de um documentário no Photoshop enquanto deixou seu Premiere Pro esperando pelas próximas importações de arquivos. Porém, para adiantar o serviço, o After Effects já foi iniciado, afinal os seus efeitos e outros componentes são um tanto lentos para carregar – e é bom economizar algum tempo.

As novidades que a Adobe prometem são bastante animadoras!Só que com tantos programas pesados abertos a velocidade de processamento cai bastante. Por isso, a Adobe lançou uma solução bastante polêmica para alguns usuários: usar a GPU, ou seja, a Graphics Processing Unit (Unidade de Processamento Gráfico) do seu computador, para acelerar o processamento de vídeos e imagens. Essa técnica já estava sendo usada no Adobe Flash – software para criação de animações e conteúdos interativos – e agora chega ao Photoshop com uma novidade bastante interessante relacionada ao Pixel Bender.

Para quem não conhece, o Pixel Bender é um software da família Adobe que tem a finalidade de criar filtros para o Flash através de algoritmos e um ambiente muito mais simples do que a programação nas linguagens C e C++. Porém, ele não se limita apenas ao Flash, também é possível integrá-lo aos outros programas da Adobe como After Effects, Flash Player e Photoshop, por exemplo.

Sabido o potencial do Pixel Bender, você já começa a dimensionar o quão interessante é essa novidade. O Photoshop deve contar com a integração total do Pixel Bender, ou seja, as adições de filtros serão muito rápida a partir do momento em que estes forem criados, até o final, a aplicação. De acordo com o blog da Adobe, alimentado por John Nack, essa inclusão fará com que surjam milhares e milhares de novos filtros com as mais diferentes finalidades.

O Photoshop ganha mais agilidade nos seus filtros

O funcionamento deste novo recurso do Adobe Photoshop se dará através da inclusão de um plugin especial para isso. Desse jeito, quem não tem interesse em criar filtros, não terá uma ferramenta “inútil” no computador.

Porém nem tudo é só boa notícia. Há comentários no blog de John Nack que contestam o fato de a novidade não ter o suporte OpenCL, Open Computer Language, para que o software funcione em qualquer plataforma de hardware (especificamente CPU e GPU). Entretanto, a Adobe já anunciou que, pelo menos neste primeiro momento, as acelerações de GPU nos softwares gráficos e editores de vídeo não contarão com a liberdade de placas e componentes.

O meio escolhido para o lançamento foi o nVidia CUDA, Compute Unified Device Architecture, que nada mais é do que uma arquitetura paralela de computação desenvolvida pela empresa de placas de vídeo (e outros componentes) mais famosa dos últimos tempos. Atualmente, os sistemas gerados para CUDA possuem todos os drivers necessários para o funcionamento correto e, por isso, a Adobe escolheu esta plataforma para executar suas mudanças. Por essa razão, algumas das novidades só vão funcionar em dispositivos nVidia.

GPU da nVidiaAinda assim, o trabalho para permitir bons resultados em outras placas, também, só é possível através das relações estreitas que os desenvolvedores da Adobe têm com os responsáveis pela criação das placas AMD e Intel – sem contar a nVidia, já que o projeto base está nas placas desta marca. Segundo o blog de John Nack, a padronização será muito boa e vem como uma excelente ajuda, porém, leva tempo.

Então, se você é um entusiasta dos softwares Adobe e especialmente do Photoshop, assim como da nVidia, pode esperar boas novidades nas próximas versões do programa. Os filtros vão ficar cada vez mais precisos e bem elaborados, de maneira que alguns dos mais clássicos terão maior controle e personalização, como é o caso do “Radial Blur” (Desfoque Radial) e “Mosaic Filters” (Filtros em Mosaico).

Depois de saber do que está por vir pela frente nos próximos anúncios e lançamentos da Adobe, você já deve ter formado alguma opinião. O que você achou da escolha da plataforma CUDA em detrimento da novata OpenCL? Comente a respeito da polêmica sobre os suportes de uso do hardware!

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Até a próxima!

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