IBM cria tecnologia para produzir transistores de nanotubos de carbono

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Conforme a tecnologia evolui, se torna cada vez mais difícil seguir a famosa Lei de Moore com os materiais que a indústria dos eletrônicos usa atualmente. Partes como os contatos dos transistores de silício estão cada vez mais perto de encontrar seu limite mínimo, o que impede que elétrons fluam livremente por um dispositivo.

No entanto, a IBM acaba de anunciar uma descoberta que pode mudar essa situação e revolucionar o mundo da tecnologia. A empresa revelou na última quinta-feira (dia primeiro) que finalmente conseguiu substituir as peças de silício utilizadas atualmente por nanotubos de carbono que não somente são menores, como apresentam uma maior eficiência na transmissão de elétrons.

As novas estruturas possuem diâmetro inferior a 10 nanômetros, menos da metade do menor contato de silício disponível atualmente no mercado. A substituição de materiais não somente vai permitir que componentes eletrônicos lidem com uma quantidade de informações maior em menos tempo, como assegura que eles vão continuar a encolher, mantendo viva a Lei de Moore.

“Essas inovações de chips são necessárias para cumprir as demandas da computação na nuvem, da Internet das Coisas e dos sistemas Big Data”, afirma Dario Gil, vice-presidente do departamento de Ciência e Tecnologia da IBM Research. “Conforme a tecnologia se aproxima dos limites físicos do silício, novos materiais e arquiteturas de circuitos devem estar prontas para entregar as tecnologias avançadas que vão conduzir a era da Computação Cognitiva”.

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