Chip de silício com superfície porosa próximo ao forno especial onde ele é coberto por grafeno para criar um eletrodo supercapacitor. (Fonte da imagem: Reprodução/ Joe Howell para Vanderbilt University)
O grafeno é realmente uma substância fantástica, basta você dar uma passada em nossa seção de notícias destinada a ele para conferir a enorme quantidade de tecnologias revolucionárias que esse componente está ajudando a criar.
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Um dos mais recentes estudos relacionados com tal material, publicado no periódico científico Nature, está sendo elaborado por pesquisadores da Universidade Vanderbilt, localizada em Nashville, no Tennessee (EUA).
A pesquisa prevê o desenvolvimento de células de energia de silício as quais seriam capazes de gerar baterias com autonomia de funcionamento de semanas e que poderiam ser recarregadas em questão de minutos.
Assim como as baterias convencionais, o “supercapacitor de silício”, como está sendo chamado o protótipo da tecnologia até o momento, tem como base um chip de silício. Em contrapartida, em vez de armazenar energia por meio de reações químicas, a novidade guarda eletricidade reunindo íons na superfície porosa do silício.
Porém, devido à característica do silício de reagir com alguns dos produtos usados nos eletrólitos que geram os íons, os pesquisadores revestiram o componente com grafeno. Além de proteger o silício, a substância adicionada potencializa em duas vezes a densidade energética do dispositivo.
É essa combinação que possibilita ao supercapacitor de silício armazenar energia por tanto tempo a mais que as baterias atuais. A tecnologia ainda está em desenvolvimento e não possui previsão de estar disponível comercialmente.
Clique aqui para acessar o estudo na íntegra (PDF em inglês).
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