Balões Wi-fi: Google atualiza projeto para levar internet para todo o mundo

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Você conhece o Projeto Loon? É uma iniciativa, desenvolvida pela Google, que pretende levar a internet aos dois terços de toda população mundial que não contam com esse serviço por meio de balões de ar quente que flutuam a 20 km do solo.

Acha difícil de acreditar? Vamos tentar explicar direito: os balões flutuam na estratosfera, a uma altura duas vezes maior que a de aeronaves e fenômenos meteorológicos. Há várias camadas de ar na estratosfera, cada uma delas com variações em direção e velocidade. Os balões vão para onde são necessários, subindo ou descendo por uma camada de vento que sopre na direção desejada.

As pessoas podem se conectar à rede do balão usando uma antena de internet especial fixada em suas casas. O sinal vai dessa antena até a rede do balão e depois para a internet global na Terra.

Mas essa não é a novidade, afinal esse projeto teve início em 2013. O que é realmente novo é que a Google anunciou que agora está sendo capaz de lançar ao ar 20 desses balões por dia! Essa é uma ótima notícia, levando em consideração que quanto mais deles, mais lugares terão acesso à rede mundial de computadores. As fotos a seguir mostram a evolução do projeto, que, vale lembrar, não tem nem dois anos ainda:

Era assim que os balões eram preparados para serem lançados em 2013

Agora é assim a preparação. Evoluiu, não?

Haja fôlego!

Essa melhoria no projeto pôde ser anunciada graças às novas máquinas de preenchimento automático de ar. Esse equipamento pode encher um desses balões em menos de cinco minutos, o que é uma marca incrível, sendo que, segundo a Google, encher um desses, com ar suficiente para que ele fique pronto para o voo, é o equivalente a inflar 7 mil balões de festa.

Além disso, a empresa informou que, desde o ano passado, os balões viajaram cerca de 3 milhões de quilômetros. É como se eles tivessem ido para a Lua e voltado quase quatro vezes. Eles também estão durando mais tempo na estratosfera. O recorde atual é de 130 dias, 10 vezes mais do que os que foram em 2013.

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