Criador do autocompletar do Google comenta sobre os 10 anos da ferramenta

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Qual a pergunta mais engraçada você já viu no autocompletar? (Fonte da imagem: Reprodução/Google)

Algumas funções que você encontra em sistemas operacionais e em sites na internet passam despercebidas por serem bastante naturais. Você imagina que elas sempre existiram por fazerem tanto sentido. É mais ou menos assim que Kevin Gibbs vê sua criação mais famosa: o autocompletar do Google Search. Sendo assim, todas as gargalhadas que você deu por conta de sugestões bizarras e todos os toques no teclado economizados na hora de fazer buscas, você deve a ele.

Gibbs falou com o AllThingsD sobre o iminente aniversário de 10 anos do autocompletar nas buscas do Google. Ele explica que criar a ferramenta foi um tanto problemático, já que sua ideia era antecipar o que as pessoas estavam tentando pesquisar. Para isso, era preciso ter um banco de dados com as perguntas mais recorrentes no buscador, coisa que não existia. Por isso, ele precisou contornar o problema, somente para esbarrar em outro: as sugestões “indecentes”.

O que as pessoas pesquisavam

Como na época a palavra mais digitada no buscador da Google era “porn”, muita coisa poderia aparecer relacionada a isso, dada a criatividade das pessoas para produzir conteúdo desse tipo. Dessa maneira, ele teve que bloquear resultados de sugestões com esse termo, além alguns outros que poderiam ser considerados ofensivos. Mesmo assim, com o passar dos anos a Google teve que enfrentar intermináveis processos judiciais por conta de sugestões a pesquisas que não agradaram em nada a seus usuários.

O criador da ferramenta sugeriu a ideia para a empresa já nos primeiros meses em que trabalhou por lá, mas hoje não faz mais parte do quadro de funcionários da Google, tendo deixado a companhia em 2012. Sobre usar a sua própria criação, ele explica que não encara a função como de sua propriedade. “Eu não sinto, quando eu olho para barras de buscas, que isso é alguma coisa que eu criei. Parece que isso é simplesmente a forma como o mundo deveria funcionar”, explica.

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