Google aposta em energia eólica para alimentar servidor finlandês

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Imagem de: Google aposta em energia eólica para alimentar servidor finlandês

(Fonte da imagem: Divulgação/Google)

Hoje (04), a Google anunciou, em seu blog oficial, que assinou um acordo com a O2 e a Allianz para garantir o fornecimento de energia eólica para seu data center finlandês. Este é o primeiro complexo da empresa na Europa a contar com uma fonte de energia renovável pelos próximos dez anos.

A “fazenda de vento” ainda não está pronta, mas a O2 já obteve aprovação para construir uma estrutura de 72 megawatts em Maevaara, Övertorneå e Pajala — cidades no norte da Suécia. Toda a energia produzida na região será destinada ao servidor da Google, a gigante que garantiu o financiamento que será bancado pela Allianz (futura proprietária da fazenda).

Vale notar que, apesar de adquirir o direito de uso dessa energia, o servidor da Google não poderá aproveitar nada do que for produzido na fazenda sueca. Conforme informação oficial, não haverá uma ligação entre o centro de energia e o servidor, ou seja, o data center não será diretamente sustentável.

Apostando no verde de forma diferente

Ficou confuso? Calma, vamos explicar como é essa história. A Google vai pagar por toda a energia verde gerada na fazenda (na Suécia) e vai aproveitar uma quantidade equivalente de energia (que pode vir de outras fontes) no data center da Finlândia, ou seja, uma coisa compensa a outra.

(Fonte da imagem: Divulgação/Google)

Graças à rede escandinava de eletricidade integrada, a energia gerada em um país pode ser aproveitada em outro. Isso quer dizer que a energia das fazendas não será direcionada diretamente para a Google, mas ao sistema integrado. Como o servidor também está ligado ao sistema integrado, o data center pode aproveitar a quantia de energia combinada.

Segundo a afirmação da Google, vale a pena usar energia renovável, pois ela sai barato em longo prazo. Além disso, a companhia está comprometida a reduzir a poluição e apostar em diversos projetos semelhantes. A empresa já investiu mais de US$ 1 bilhão em projetos dos EUA, Alemanha e África do Sul.

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