Inventora do orelhão é a homenageada do dia pelo Google Doodle

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Os Google Doodles homenageiam datas importantes em diversas áreas e em vários países do mundo alterando o design do famoso logotipo da empresa e inserindo nele elementos que lembram a ocasião festejada. O Doodle de hoje no Brasil comemora o que seria o 76º aniversário da inventora dos icônicos orelhões, que viraram referência nas paisagens urbanas do Brasil.

Chu Ming Silveira nasceu em Xangai em 1941 e chegou ao Brasil com sua família antes de completar 10 anos de idade. Formou-se em arquitetura na Universidade Mackenzie em 1964 e, dois anos depois, passou a trabalhar na Companhia Telefônica Brasileira desenvolvendo projetos de arquitetura.

Chu Ming cria seu design no logotipo da Google

Design icônico

Sua invenção fez parte do cotidiano brasileiro por décadas e vai sempre ser lembrado como um ícone do final do século XX

Seu grande desafio veio em 1971, quando teve a missão de desenvolver um protetor para os telefones públicos que melhorasse a acústica em torno do aparelho e, por consequência, aumentasse a qualidade das ligações feitas em locais de grande movimentação e barulho nas cidades. O protetor também deveria ser de fácil produção, barato e bonito.

Segundo Chu Ming, a inspiração veio dos ovos, que, segundo a arquiteta, era capaz de fornecer a acústica desejada e seu formato natural é agradável aos olhos. A ideia foi um sucesso e os telefones públicos passaram a adotar a proteção para, além de tudo já citado, também proteger os usuários do Sol forte e da chuva.

Design original do orelhão criado por Chu Ming SIlveira

Chu Ming faleceu em 1997 com apenas 56 anos de idade há quase 20 anos, mas sua invenção fez parte do cotidiano brasileiro por décadas e vai sempre ser lembrado como um ícone do final do século XX.

O design de Chu Ming também extrapolou as fronteiras do país e pode ser achado em telefones públicos da Colômbia, Peru, Moçambique, Angola e da terra natal de sua inventora: a China. Hoje em dia, com o advento dos aparelhos celulares, o número de orelhões caiu bastante, mas ainda existem cerca de 52 mil em todo o território nacional, salvando aqueles que acabam ficando sem bateria no smartphone e precisam se comunicar com alguém de alguma forma.

Chu Ming Silveira

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