Testes comprovam que eletrônicos flexíveis podem "aguentar o tranco"

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Que tal poder dobrar o celular para guardá-lo no bolso? (Fonte da imagem: Reprodução/Ars Technica)

Cada vez mais as empresas apontam para um futuro com aparelhos flexíveis. Notícias dando conta sobre o desenvolvimento de novos materiais que tornam isso possível sempre estão surgindo, como a nova tela dobrável e ultrafina da Corning, por exemplo.

Porém, ainda faltam maiores informações que mostrem para nós, “meros consumidores”, que esse tipo de aparelho pode mesmo chegar às nossas mãos. Ainda: será que um celular aguentaria ficar sendo dobrado pelo seu dono?

Pensando nisso, pesquisadores criaram alguns componentes eletrônicos sobre uma superfície feita com um substrato flexível. A ideia do estudo, segundo o Ars Technica, foi descobrir se os pequenos nanocircuitos são capazes de aguentar o estresse de ficarem sendo dobrados em direções diferentes, mantendo estabilidade e funcionamento normais.

O eletrônico foi exposto a várias “torturas”, se é que podemos dizer assim, sofrendo cerca de mil ciclos de testes que variavam entre flexões, enrolamentos e esticadas. Já para verificar o desempenho do aparelho, foram realizados testes para medir a corrente elétrica do experimento – isso enquanto ele sofria com as mais diversas torções.

E os resultados, segundo os pesquisadores, foram bem satisfatórios. Tanto sob forte estresse como após todos os testes, o comportamento da corrente continuou estável, funcionando de forma normal. Com isso, eles chegaram à conclusão de que os eletrônicos flexíveis podem sim ser uma realidade em breve, mesmo que a complexidade do aparelho criado para a experiência não chegue nem perto daquela vista em um tablet ou smartphone.

Fonte: Ars Technica

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