Discos de Blu-ray podem revolucionar mercado de painéis solares

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Um grupo de cientistas norte-americanos da Northwestern University acabam de revelar um novo projeto que pode revolucionar o mercado que conhecemos no ramo da energia solar. Os pesquisadores utilizaram discos de Blu-ray para a captação de luz, substituindo os painéis fotovoltaicos que conhecemos. Mas antes disso, eles cortaram as extremidades dos discos para que fossem possíveis alguns outros resultados.

Em pouco tempo, eles conseguiram perceber que a utilização dos discos é excelente para a captação de luz e energia, sendo que existe um motivo bem interessante para isso — o mesmo motivo que explica por que não seria possível fazer o mesmo processo com discos de DVD. Abaixo deste parágrafo você pode conferir a explicação sobre o projeto, que foi dada ao IEEE Spectrum.

“Os dados binários em um disco de Blu-Ray possuem uma nanoestrutura diferente. Ela consiste nas sequências binárias comprimidas e que passaram por uma modulação de controle de erros, então todos os segmentos de ‘zeros e uns’ (que fisicamente se tornam ilhas ou pontes de dados) estão sempre em sequência de dois ou sete dígitos. Como um dígito possui 75 nanômetros, um disco completo termina com um quase randômico padrão de ilhas e pontes de 150 a 525 nanômetros.”.

O trunfo prático

Por mais que isso não pareça nada demais, é necessário saber que é exatamente nesse comprimento de informações que mora o grande trunfo dos Blu-rays. As dimensões de 150 a 525 nanômetros é “quase ótima” para prender os fótons tanto na porção visível quanto na infravermelha do espectro. E é exatamente com isso que os pesquisadores conseguiram criar os novos painéis.

Eles utilizaram a face aberta do disco Blu-ray para fazer um molde que seria estampado sobre os painéis solares, fazendo com que eles tivessem o mesmo padrão estrutural que seria encontrado no disco original. O resultado disso tudo foi um painel 12% mais eficiente do que outros já existentes. Ainda não se sabe como isso pode ser aplicado na prática, mas os pesquisadores ainda estão em busca de respostas para isso.

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