Cientistas são capazes de produzir energia a partir do seu cocô

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Dispositivo pode produzir muita energia (Fonte da imagem: Oregon State University)

As preocupações com o aquecimento global e com as necessidades de se buscar novas formas de produção de energia têm conseguido nos trazer algumas novidades muito interessantes. Os avanços da vez, por exemplo, mostram que é possível se conseguir eletricidade com as nossas “necessidades diárias”.

Pesquisadores da Oregon State University conseguiram desenvolver uma maneira diferente de se obter energia a partir do esgoto. Em seu novo trabalho, os cientistas criaram uma espécie de célula de combustível microbial, cujo desempenho é capaz de produzir até 100 vezes mais eletricidade que qualquer outra tecnologia similar conhecida até agora.

O projeto é conhecido faz tempo e vem sendo trabalhado já há alguns anos. No entanto, somente agora, após muita evolução tecnológica (além da ajuda de vários novos materiais, técnicas e bactérias alteradas), é que os pesquisadores conseguiram obter resultados realmente satisfatórios. Mas e como isso tudo funciona?

De acordo com os cientistas, essas bactérias são capazes de oxidar a matéria orgânica. Com isso, os elétrons produzidos são, de certa forma, acelerados pelo aparelho, que os faz ir rapidamente de um ânodo para um cátodo. Essa movimentação é que é capaz de gerar uma corrente elétrica.

A tecnologia é bem promissora e, com adaptações e várias reduções de custos, poderá ser uma mão na roda se instalada em estações de tratamento de esgoto. Além disso, suas possibilidades vão além, pois o estudo mostra que a energia também pode ser criada à partir do lixo de algumas fábricas que também utilizam material orgânico – fábricas de cerveja, por exemplo.

Infelizmente, a universidade revelou que ainda falta muito estudo para que a sua implementação seja uma realidade. Mas não custa nada torcermos para que isso demore o menos tempo possível. Quem sabe, no futuro, não teremos geradores de energia individuais nos banheiros de nossas casas?

Fonte: Engadget, PhysOrg e Oregon State University

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