Testamos o Project Morpheus e ele funciona surpreendentemente bem

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Realidade virtual é uma das grandes tendências da indústria de games nestes últimos anos e, entre um punhado de dispositivos do segmento, o Project Morpheus é um dos que mais tem atraído olhares de curiosos. A Sony finalmente disponibilizou o uso do aparelho para o público durante a E3 2015 e o Baixaki Jogos teve a chance de testá-lo.

Entre as quatro demonstrações disponíveis, escolhemos a primeira, que consistia em encarnar um monstro gigante à la Godzilla, destruindo uma cidade. Mãos e demais comandos não funcionavam, apenas os movimentos da cabeça —para derrubar prédios e helicópteros.

A resposta dos movimentos não apresentava atrasos, conferindo mais precisão na movimentação e interação com os objetos virtuais. A presença da imagem do display em alta definição também foi uma boa surpresa, aperfeiçoando a experiência e aumentando a capacidade de imersão.

Sem embrulhos no estômago

Por fim, uma das melhores coisas que percebemos após o teste: após o uso do aparelho do seis minutos, não houve qualquer sintoma de enjoos ou tonturas. Eu, Guilheme Dias, tive a oportunidade de experimentar anteriormente duas demos e um game (Dying Light) com o Oculus Rift (Dev Kit 2) e a dificuldade de obter uma visão limpa e de sofrer com os atrasos de resposta do aparelho sempre geravam em mim náuseas e desorientação após três ou quatro minutos de uso, algo que não ocorreu com o Morpheus.

Entretanto, antes que o produto chegue à sua versão final, seria bom que a Sony inserisse nele alguma espécie de sistema de vibração para oferecer impacto na interação com os objetos virtuais. A simulação de prédios sendo destruídos e barris sendo acertados na cabeça do usuário seria muito mais convicente com uma resposta física.

Não se sabe ainda como o Morpheus vai reagir com demos mais complexas ou games "de verdade", mas o que foi visto até agora representa um grande avanço em comparação a demais projetos da área. Muito pode mudar no aparelho até seu lançamento — inclusive (e provavelmente) seu nome —, mas uma coisa já descobrimos: parece haver um jeito certo de fazer a realidade virtual funcionar nos games sem "punir" seu usuário em tempo real, e a Sony parece estar no caminho certo para realizar isso.

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