Nova tecnologia permite a exibição de vídeos e controles sensíveis ao toque em telas de e-readers

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Com o lançamento do iPad, o mercado de leitores de livros digitais voltou a se agitar – afinal, o poder do nome Apple não é algo que os competidores podem subestimar. Mesmo utilizando uma tela LCD, que não é a melhor opção para leituras em longo prazo, a loja de livros da companhia de Cupertino se mostra um sucesso, tornando o aparelho uma ameaça forte ao Kindle e outros e-readers.

O grande problema dos e-readers convencionais (que serve como vantagem para a Apple) é a utilização da tecnologia e-ink. Embora traga como vantagem cansar menos do que uma tela LCD e permitir uma grande economia de energia (a carga é usada somente quando alguma função é acionada), não há muita serventia para os e-books tradicionais além de ler livros, o que pesa muito na hora de investir dinheiro em um aparelho do tipo.

Porém esse cenário deve mudar, se depender da Nemoptic, companhia especializada na fabricação de pequenas telas e-paper – aquelas que indicam o preço dos produtos em supermercados. A experiência da companhia na área permitiu o desenvolvimento de um novo tipo de tela que, embora continue utilizando o e-ink como base, permite a reprodução de vídeos e luz de fundo para leitura.

A tela desenvolvida conta com uma taxa de atualização de 30 milissegundos, o que não pode ser considerado muito rápido, mas é suficiente para reproduzir vídeos. A resolução não se compara à encontrada no iPad, mas se mostra competente para distinguir os elementos na tela e, segundo a companhia, renderizar corretamente caracteres chineses complexos (o que indica que estão de olho em um dos mercados de tecnologia que mais cresce atualmente).

Outra adição importante é a possibilidade de trabalhar com dispositivos com telas sensíveis ao toque – opção que se mostra cada vez mais atrativa para os consumidores. Até o momento, a Nemoptic não possui nenhum parceiro nessa empreitada, mas o histórico da empresa indica que a tecnologia será usada primeiro em dispositivos mais simples – como celulares com funções básicas - para só depois migrar para os e-books.

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