Drones se saem bem transportando desfibriladores em simulação de emergência

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Os drones vêm sendo empregado no transporte de produtos como pizzas e livros, mas eles podem fazer mais. Uma nova função indicada para este tipo de equipamento é carregar desfibriladores para áreas emergenciais, tarefa que eles podem realizar com mais destreza do que equipes de técnicos de emergência médica.

Em um pequeno teste realizado na Suécia, um grupo de pesquisadores reencenou 18 casos reais de chamados de emergência de pessoas com problemas cardíacos. Em cada simulação, os pesquisadores lançaram o desfibrilador externo autônomo (AED, na sigla em inglês) a partir da sede dos bombeiros responsável por atender ao chamado.

Drones testados na Suécia se saem melhor do que equipes médicas na hora de entregar um desfibrilador.

O resultado foi impressionante: cada drone levava cerca de 5 minutos para alcançar o local da emergência, que ficava sempre a uma distância média de 3,2 km do ponto de origem, sendo assim 16 minutos mais ágil do que as equipes médicas. Levando em conta a gravidade de uma crise cardíaca que demande este tipo de equipamento, é fácil entender porque os drones podem ser de grande ajuda na hora de salvar vidas.

“Economizar 16 minutos é provavelmente algo clinicamente importante”, escreveram os autores do estudo. Apesar do avanço indicado nos testes, os pesquisadores alertam sobre a necessidade de mais avaliações, de aprimoramentos tecnológicos e também de avaliações junto a autoridades da aviação e de centros de decolagem para que isso se torne uma prática.

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