Lady Gaga usa 300 drones da Intel para colorir o céu em show no Super Bowl
Os equipamentos contavam com a mesma tecnologia que levou a Intel ao recorde mundial de voo de drones sincronizados

Por Renan Hamann
06/02/2017, às 08:51
Na noite deste domingo, ocorreu um dos maiores espetáculos esportivos do mundo — o Super Bowl, que é a final da NFL (Liga Nacional de Futebol Americano dos Estados Unidos). E como acontece todos os anos, além de conhecermos o grande campeão da temporada, houve um grande show no intervalo da partida. Desta vez, a protagonista foi ninguém menos que Lady Gaga.
Além de tocar suas músicas mais famosas, a cantora também foi responsável por algumas interações bem legais durante o show... Mas não sozinha!
Um dos destaques do evento foi uma demonstração de drones da Intel que levaram a bandeira dos Estados Unidos para o céu de Houston (Texas) com muita beleza. Eles eram equipados com luzes coloridas e em poucos instantes conseguiram ajustar seus voos para formar a imagem que você pode ver logo abaixo.
A tecnologia de sincronização de voo e emissão de luzes foi a mesma vista no começo do ano passado, quando a Intel bateu o recorde mundial de voo de drones — em um primeiro momento com 100 dispositivos e depois com 500 deles.
De acordo com a empresa, além de controlar o voo e as luzes, um algoritmo especial pode determinar quais são os drones que estão com menos capacidade de bateria e designá-los para funções menos exigentes. Caso ele fique sem condições de prosseguir, a substituição acontece rapidamente.
Um algoritmo especial pode determinar quais são os drones que estão com menos capacidade de bateria e designá-los para funções menos exigentes
Mas é preciso mencionar que nem tudo foi ao vivo. Apesar de a produção do voo ter sido 100% autêntica, a gravação aconteceu antes do show. Durante o intervalo do Super Bowl, as imagens foram mostradas para a TV e para os telões do campo, mas os drones não estavam exatamente lá naquele momento.
Ainda assim, trata-se de uma grande demonstração, não é mesmo?

Por Renan Hamann
Renan Hamann é editor-chefe no TecMundo e acumula mais de 15 anos de experiência no jornalismo de tecnologia.