Seu celular poderá avisar quando você estiver bêbado

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Pesquisadores das universidades Stanford (Califórnia) e de Pittsburgh (Pensilvânia), ambas nos Estados Unidos, descobriram uma forma de utilizar os sensores acelerômetros, presentes na maioria dos smartphones modernos, para detectar quando uma pessoa está bêbada.

Analisando o padrão de caminhada

Os acelerômetros dos celulares foram utilizados de forma a perceber mudanças no padrão de caminhada dos usuários. Para isso, os cientistas realizaram um estudo com 22 voluntários que passaram 1 hora ingerindo uma bebida que continha vodca. O objetivo era que a respiração dos participantes acusasse a presença de 0,2% de álcool, uma concentração bem acima dos 0,08% legalmente permitidos para dirigir nos EUA.

Depois disso, a cada hora, durante 7 horas seguidas, foram feitos testes de bafômetro e os envolvidos caminharam em linha reta por até dez passos, retornando ao ponto inicial. O celular que coletava os dados estava amarrado na parte inferior das costas deles.

Estudo analisa padrão de caminhada dos indivíduos para detectar embriaguez.Estudo analisa padrão de caminhada dos indivíduos para detectar embriaguez.Fonte:  Pixabay 

Em 90% dos casos, os pesquisadores conseguiram captar as mudanças no padrão de caminhada dos voluntários para determinar que eles haviam excedido o limite de 0,08% de concentração de álcool na respiração.

Metade das pessoas não sabe que está alterada devido à ingestão de álcool

Em outro estudo realizado pela mesma equipe, os especialistas conseguiram comprovar que metade das pessoas não consegue perceber quando seus sentidos estão alterados devido ao consumo de álcool.

O experimento recente poderia ser usado na criação de um recurso que alertasse os usuários de smartphones quando eles ultrapassassem o limite seguro para se aventurar no trânsito, por exemplo. O mesmo recurso poderia enviar alertas para contatos selecionados.

A equipe ainda precisa fazer novos testes para saber se os smartphones podem realizar o mesmo tipo de detecção quando usados em outras posições, como no bolso, dentro de uma mochila ou na mão do dono.

No futuro, esse tipo de tecnologia poderia ser usado em disputas judiciais caso os dados do celular fossem cedidos pelas empresas que os coletam.

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