Coronavírus: celulares podem virar 'bens essenciais' na Índia

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A pandemia do novo coronavírus fez a Índia entrar em uma política forçada de isolamento e bloqueio de atividades comerciais por 21 dias, mas fabricantes e associações ligadas à indústria de smartphones não estão felizes com a decisão.

De acordo com o jornal The Economic Times, fabricantes de alta participação no mercado local, como Xiaomi e Realme, pediram ao governo que classificasse dispositivos móveis como "commodities essenciais" durante o período — ou seja, que liberasse a produção e a comercialização desses produtos normalmente durante a quarentena. Atualmente, isso está restrito a alimentos, outros itens pessoais e suprimentos médicos.

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O pedido foi realizado em nome da Associação de Tecnologia da Informação (MAIT) e da Associação de Celular e Eletrônicos da Índia (ICEA). Ele alega que smartphones e outros dispositivos eletrônicos devem ter as restrições removidas porque são "os produtos mais essenciais de hoje em dia depois de comida e suprimentos que todos precisam". Além disso, as entidades alegam que os aparelhos ajudam a reduzir o distanciamento social e são a forma de acesso a diversos serviços.

Bloqueio obrigatório

Instituído pelo primeiro-ministro Narendra Modi, o bloqueio em território indiano para impedir novas infecções pela covid-19 já teria afetado a fabricação desses dispositivos.

Além do pedido das fabricantes, empresas donas de lojas virtuais também solicitaram que seja liberada a comercialização online e a entrega de acessórios, como baterias, carregadores e roteadores durante a pandemia. Por enquanto, o governo indiano ainda não tomou uma decisão.

No Brasil, o comércio virtual e entregas online estão liberadas normalmente, com as empresas de transporte e o consumidor sendo responsáveis por eventuais cuidados com a higienização dos produtos. Na Europa, uma empresa até começou a testar entregas com drones mais cedo o que o previsto como uma alternativa.

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