Idec recolhe relatos de brasileiros sobre problemas com bateria de iPhones

1 min de leitura
Imagem de: Idec recolhe relatos de brasileiros sobre problemas com bateria de iPhones

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) está recolhendo relatos de usuários de iPhone que encontrem problemas na autonomia de bateria. A coleta tem início nesta quarta-feira (13) e busca investigar a queda no desempenho dos smartphones da Apple relacionados a bateria.

De acordo com o instituto, a ação é motivada pela demanda crescente de reclamações. Além disso, um novo processo contra a Apple foi movido no Chile e trata sobre o mesmo assunto — — mais de 130 mil chilenos se reuniram em uma ação coletiva contra a Apple, denunciando a empresa por prática de obsolescência programada, que é a ação deliberada de produzir um ou vários produtos que, artificialmente, tenham, de alguma forma, sua durabilidade reduzida do que originalmente se espera.

A própria empresa já admitiu o problema, mas as reclamações sobre os iPhones aqui no Brasil continuam recorrentes

Segundo Diogo Mouses, líder do programa de Telecomunicações e Direitos Digitais do Idec, “a própria empresa já admitiu o problema, mas as reclamações sobre os iPhones aqui no Brasil continuam recorrentes. Com a divulgação da iniciativa no Chile, houve um aumento significativo de pessoas reivindicando uma ação semelhante aqui no Brasil, o que corrobora a percepção que ainda há muitos consumidores se sentindo lesados".

A Organização de Consumidores e Usuários do Chile acusa a Apple de deliberadamente fazer com que as baterias dos iPhones percam a eficiência após alguns anos de uso, forçando os usuários a trocarem o aparelho por modelos mais recentes. Por isso, a organização solicita que a Maçã repare todos os telefones afetados ou recompre os aparelhos dos clientes no valor de mercado atual.

“Estamos dando esse primeiro passo e recolhendo relatos de consumidores, para estudar melhor o caso e discutir ações que podem ser encaminhadas por aqui”, completa Diogo Moyses.

Você sabia que o TecMundo está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.