Como reformar uma das pontes mais movimentadas do mundo sem interromper o trânsito

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(Fonte da imagem: PopSci)

Mesmo não sendo tão famosa quanto a ponte Golden Gate, a Oakland Bay Bridge, que já possui 75 anos de idade, ainda está em uso hoje por mais de 280 mil pessoas por dia. Isso ocorre mesmo depois do terremoto de 1989, no qual uma seção da pista acabou caindo.

A área da baia de São Francisco é conhecida por sua grande atividade sísmica. Alguns pesquisadores afirmam ainda que um terremoto de 7,7 pontos de magnitude pode atingir a região nos próximos 30 anos, o que seria fatal para a estrutura da ponte e para todos que estivessem sobre ela.

“A ponte antiga não suportaria outra atividade sísmica de alta intensidade”, disse Agathoklis Giaralis, um dos responsáveis. “E tivemos ainda que evitar uma ponte suspensa da forma tradicional devido à baixa qualidade do solo, que seria incapaz de aguentar muitas plataformas. Desse modo, a nova ponte ancora em si mesma”.

Como deverá ficar a ponte depois de pronta.

E para não interromper o fluxo de veículos, a nova ponte está sendo construída paralelamente à antiga. Dessa forma, no ato do lançamento, tudo que precisará ser feito é mover a última parte da ponte que substituíra a pista atual, como uma espécie de desvio. Após esse processo, a antiga Bay Bridge será desmonstada.

A nova Bay Bridge foi desenhada para suportar os efeitos de terremotos, mas ela não deve estar pronta até 2013. Data que pode ser adiada, caso haja atividades sísmicas consideráveis no período. O reforço na sustentação da ponte deve-se ao novo modelo estrutural utilizado. Ela será erguida com apenas uma única torre e será segura por cabos que ligarão Oakland à São Francisco.

Peças da China

Todas as peças utilizadas na construção da ponte foram terceirizadas para uma empresa chinesa, a Shanghai Zhenhua Heavy Industries. Essa estatal foi responsável por fabricar grandes partes da ponte e então enviá-las individualmente aos Estados Unidos.

Tal decisão foi alvo de muita controvérsia, principalmente devido ao aumento no custo final da construção, que deverá ficar em torno de 7 bilhões de dólares.

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