Coronavírus pode mudar modo de distribuição de filmes para sempre

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A pandemia do novo coronavírus está causando mudanças consideráveis em diferentes setores da economia mundial, incluindo o mercado do entretenimento. Cada dia a mais que a quarentena dura, piora a situação dos cinemas e dos estúdios, obrigando-os a rever lançamentos e estratégias de marketing.

E com o problema ainda sem um prazo para acabar, os impactos na maneira como as pessoas consomem os filmes deve afetar o modo como eles são distribuídos. John Stankey, diretor de operações da AT&T, empresa controladora da Warner Bros., disse estar “repensando nosso modelo de distribuição”.

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Na última quarta-feira (22), ele participou de uma teleconferência com investidores e admitiu que a pandemia pode afetar o consumo de filmes de maneira significativa. Seu posicionamento foi reforçado por Ann Sarnoff, CEO da Warner Bros., que disse que o estúdio está mais confiante nos blockbusters, seja devido ao elenco, direção ou por fazerem parte de alguma franquia, para obter retorno financeiro através dos cinemas.

Da sala de cinema para a sala de TV

Lançamentos diretamente no streaming deve se tornar mais comum após a pandemiaLançamentos diretamente no streaming deve se tornar mais comum após a pandemiaFonte:  Unsplash 

Com os olhos dos produtores voltados para os grandes lançamentos, um dos possíveis efeitos que a pandemia pode causar é um número maior de produções chegando diretamente às plataformas de streaming. Atualmente, filmes considerados intermediários pelos estúdios já estão sofrendo para obter lucro com a bilheteria, principalmente quando precisam disputar espaço com produções maiores.

Além disso, com as pessoas passando mais tempo em casa, os serviços de streaming têm se tornado cada vez mais populares. Isso faz deles uma ferramenta mais barata e com um retorno mais seguro para os estúdios. Exemplo disso é a aventura de ficção científica da Disney, Artemis Fowl: O Mundo Secreto, que estava previsto para ser lançado no cinema, e agora chegará direto no Disney+.

Segundo o analista de mídia da LightShed, Rich Greenfield, este é um fenômeno que deverá ser cada vez mais comum, conforme o público se adapta ao novo formato. “Quanto mais tempo isso durar, mais o comportamento do consumidor deve mudar. Quanto mais filmes você puder assistir na Netflix, Amazon ou Disney+, mais difícil será levar as pessoas de volta às salas de cinema”, conclui Greenfield.

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Fontes

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