Disney faz parceria com Microsoft para produzir filmes pela nuvem

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O Walt Disney Studios e a Microsoft fecharam uma parceria para utilizar a nuvem no processo de produção e distribuição de filmes. O acordo vale por 5 anos e será liderado pelo StudioLab da Disney, um laboratório usado para desenvolver e testar novas tecnologias. O objetivo é utilizar a Microsoft Azure como plataforma para intermediar as produções do estúdio: da gravação até a edição e a finalização.

Jamie Voris, diretor de tecnologia do Walt Disney Studios, disse para a Variety que o acordo leva em conta as vantagens de se utilizar a nuvem em grandes produções, como o processo de edição, por exemplo. "Podemos estar em um set na Austrália e editar na Califórnia. O cinema é um processo global", explicou Voris.

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Usar a nuvem também irá diminuir o número de cópias necessárias de um mesmo arquivo. Como uma produção grande gera uma quantidade enorme de dados, armazenar e administrar tanto conteúdo, além de pouco prático, é arriscado. "Para grandes filmes, produzimos petabytes de dados. Mover arquivos físicos é uma proposta arriscada", disse Voris.

O Walt Disney Studios e a Microsoft já estão dando os primeiros passos para migrar os fluxos de produções para a plataforma Azure. De acordo com um representante do StudioLab, as primeiras produções editadas através da nuvem poderão ser vistas dentro de 12 ou 18 meses.

Motion chair e estações de VR do StudioLab. (Fonte: Disney/Divulgação)
StudioLab da Disney. (Fonte: Disney/Divulgação)

Por que a Microsoft?

Durante a entrevista à Variety, Voris explicou que o estúdio escolheu a Microsoft, porque os demais concorrentes não pareciam estar prestando atenção no uso da nuvem como um espaço para a mídia de entretenimento. A presidente da Microsoft nos EUA, Kate Johnson, disse que a empresa vem trabalhando para se destacar nesse segmento.

Johnson também acredita que, para grandes estúdios, fechar uma parceria com gigantes da nuvem que operam seus próprios negócios de mídia, como a Amazon ou a Google, poderia ser visto como um acordo arriscado. "Nós simplesmente não fazemos isso", explicou Johnson.

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