LOVE DEATH + ROBOTS: episódios favoritos da redação TecMundo e Minha Série

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Na última semana, a Netflix lançou uma nova série que está dando o que falar: a antologia em animação LOVE DEATH + ROBOTS, destinada ao público adulto.

Apresentando 18 contos independentes de curta duração, a primeira temporada reúne histórias de ficção científica com os mais variados temas, como guerra, sexo, tecnologia, exploração espacial, invasão alienígena, entre outros, utilizando técnicas diferentes de animação e estilos distintos de storytelling.

O programa é uma proposta dos cineastas David Fincher (Clube da Luta) e Tim Miller (Deadpool), que convidaram alguns dos mais renomados realizadores de ficção científica da atualidade para participar do projeto, o que resultou em uma excepcional coleção de curtas.

Nesse conjunto, há trabalhos que parecem uma introdução (ou um pitch) de obras maiores e deixam os espectadores querendo ver mais da história, enquanto outros funcionam perfeitamente bem como curtas-metragens independentes e com narrativas fechadas.

Com essa variedade de contos, a antologia promove a discussão sobre quais são os episódios favoritos de cada espectador. Pensando nisso, convocamos os redatores e colegas dos nossos sites-irmãos Tecmundo e Minha Série para destacarem suas histórias preferidas da 1ª temporada de LOVE DEATH + ROBOTS. Confira:

"Zima Blue"
por Guilherme Haas (editor-chefe do Minha Série)

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“Zima Blue” conta a história de um misterioso e recluso artista plástico com adoração pelo espetáculo e por um específico tom de azul, que ele emprega em seus monumentais painéis ao redor do mundo (e do cosmos).

Enquanto os outros episódios de Love, Death + Robots exploram tramas sobrenaturais, de guerra ou violência, “Zima Blue” aposta na arte e mergulha fundo na questão da existência. O ato final, surpreendente e espetacular como Zima, dá um novo significado para o papel do artista como representante da expressão de vida. Simplesmente deslumbrante!

"A Testemunha"
por Claudio Yuge (redator do TecMundo)

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O meu preferido tem um trabalho de cores e texturas sensacional, com uma trama cíclica e animação inovadora de Alberto Miego, um dos responsáveis por Homem-Aranha no Aranhaverso. Além de uma técnica diferente, o thriller psicodélico abusa dos movimentos de câmera e a fotografia até emula os trabalhos de foquistas de filmes policiais de ação dos anos 70 — como Operação França (e uma homenagem mais “recente”, Colateral).

Em geral, Love, Death + Robots usa bem o formato de maratona da Netflix e lembra muito a linha de antologias de quadrinhos como Heavy Metal, 2000AD, Fierro e Metal Hurlánt, que foi de onde David Fincher e Tim Miller tiraram a inspiração para a série.

A sensação é a mesma. Os contos sci-fi surrealistas trazem pitadas de erotismo, ação, política e muita reflexão: você é jogado em mundos concretizados, com narrativas em andamento, e sempre precisa preencher as lacunas do que está acontecendo. Quando finalmente começa a desvendar algumas coisas, a trama acaba. E tudo continua na sua cabeça.

"Quando o Iogurte Assumiu o Controle"
por Renan Hamann (head de conteúdo da NZN)

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Eu fiquei muito em dúvida entre "O Yogurte" e "Os Três Robôs" quando os assisti pela primeira vez. Mas o primeiro acabou ganhando meu coração pela dose non-sense de crítica à nossa humanidade. Quem poderia imaginar que um iogurte com inteligência um dia conseguiria resolver os problemas da humanidade e se tornar o supremo líder?

E isso é só o começo, pois a história ainda se desenrola um pouco mais com a demonstração de sociedades apáticas, que acabam sendo punidas pelo instinto de não seguir ordens.

"Histórias Alternativas"
por Mike Ale (roteirista das animações do Mega Curioso)

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Sou um grande apaixonado por animações cartunescas (Patolino e Tommy Pickles moldaram meu caráter), e também sou um grande apaixonado pelos artigos bizarros da velha revista Mad, e “Histórias Alternativas” mistura de forma deliciosa esses dois universos.

Na história, vemos Hitler morrer em diversas realidades diferentes! E se você precisar de ainda mais motivos pra achar isso sensacional, o curta de 8 minutos é completamente insano! Tanto nas formas como Hitler morre quanto nas consequências que isso traz para as realidades… Tudo isso em uma animação fofinha com bonecos cabeçudos! Vão ver!

"Boa Caçada"
por Giovanna Tortato (redatora do Minha Série)

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Em uma mistura de Japão feudal com a Inglaterra da Revolução Industrial, tanto a mitologia asiática quanto tecnologias futuristas são reais. Poderia se tornar uma salada de referências sem coerência, mas não. “Boa Caçada” é um dos curtas que mais consegue trazer os conceitos de amor (fraternal), morte (e muito sangue) e robôs (da maneira menos óbvia até então).

"Os Três Robôs"
por Carolina Perazzoli (designer editorial da NZN)

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Confesso que foi o episódio que me fez perseverar (rs)! O primeiro que assisti me deixou um pouco IMPACTADA, mas quando chegou a vez do “Os Três Robôs” eu pensei “é isso que eu estava esperando”. Achei o humor desse episódio sensacional, além da interpretação não muito correta da história da humanidade, a surpresa do final foi boa demais. Queria um filme só desse episódio!


E você, qual foi o seu episódio favorito de LOVE DEATH + ROBOTS? Comente abaixo.

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