Divertida Mente: a nova animação da Pixar que vai te emocionar

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Você já imaginou como funciona o seu cérebro? Ok, você talvez sabe que nossa massa cinzenta é composta por neurônios e que existe a atividade das sinapses, mas como será que funcionam nossos sentimentos?

A animação “Divertida Mente”, da Disney e Pixar, tenta explicar os pormenores do nosso centro de controle, mostrando como somos levados pelas emoções, como guardamos as boas memórias e preferimos esquecer as partes ruins da vida.

Para ilustrar tudo isso, o filme conta a história da Riley, uma menininha que está passando por uma fase turbulenta em sua vida. O pai dela acabou de receber um novo emprego em outra cidade, o que é muito bom pensando na vida adulta, mas isso mudou completamente a vida dela. Como ficam as amizades? A escola? Tudo virou de cabeça pra baixo!

Usando cinco personagens bem incomuns, este longa-metragem tenta mostrar como funciona nossa cabeça - quer dizer, a cabeça da Riley. Alegria, Tristeza, Raiva, Nojinho e Medo são os protagonistas desta história sobre como reagimos ao mundo, as dificuldades e alegrias da mente e as memórias que guardamos para o resto da vida.

Divertida Mente é um filme que consegue captar bem o xis da questão e levar o público a uma viagem inimaginável. Abusando de elementos lúdicos, a nova animação da Pixar diverte, emociona e nos faz pensar em tantas coisas boas que passamos em nossa vida. Simplesmente, imperdível! Vamos falar mais sobre esta obra genial.

Alerta spoiler

Antes de dar continuidade à crítica, vale uma pausa para deixar bem claro que vamos abordar diversos detalhes da trama no desenvolvimento deste texto. É recomendável efetuar a leitura após ter conferido o filme, pois algumas informações aqui presentes podem prejudicar sua experiência no cinema. Nós avisamos.

Explicações sensatas e divertidas

Do ponto de vista biológico, a representação da atividade cerebral é algo complicado. Contudo, fazer uma representação dessas para o público infantil (e para as crianças com mais de 18 anos) é algo muito difícil. Só que estamos falando da Disney e Pixar, o que significa que temos boas ideias aliadas a animações de alta qualidade.

Boa parte das nossas decisões é tomada no centro de controle, onde impulsionados pelos sentimentos, acabamos fazendo as escolhas da vida. Só que essa salinha pequena em que rolam nossas reações ao mundo é muito pequena comparada ao todo. No fundo da nossa mente, temos um mundo gigantesco de imaginação.

Há ilhas flutuantes para guardar as boas memórias familiares, as recordações de nossos momentos com os amigos, as boas lembranças de fases importantes da vida, as bobeiras que costumamos fazer sem perceber e assim por diante. Mesmo parecendo uma ilustração simples, tudo faz muito sentido!

No fundo disso tudo, temos um grande espaço para guardar uma infinidade de informações, um local especial para gerar sonhos (que podem acabar virando pesadelos), um trem que transporta as memórias de um lugar para outro, vários personagens imaginários e um buracão gigante onde colocamos as coisas que não queremos mais em nossa memória.

As dificuldades e diversões da nossa mente

Ainda que toda essa viagem pelos cantos do nosso cérebro seja muito bacana, o grande trunfo de Divertida Mente é mostrar as relações entre nossos sentimentos e as fases da vida. Para os adultos, tudo parece ter acontecido num piscar de olhos, como um passe de mágica, mas já passamos por apuros e queimamos neurônios em várias decisões.

As crianças ainda não enxergam o mundo como os adultos, afinal, elas ainda não tiveram as mesmas experiências e não sabem gerenciar os sentimentos (bom, nesse ponto, nem os adultos sabem como lidar com tudo isso). Acontece que para os pequeninos, a Alegria deve ser quem domina tudo e em casos como a situação de Riley é que nosso cérebro entra em parafuso.

Na verdade, não sei se crianças pequenas vão entender muito as ideias do filme, porque elas ainda não tiveram essas decepções. Talvez o filme venha justamente para antecipar esses sofrimentos e ensinar como lidar, mas não sei se cola muito bem a história. Os mais grandinhos já vão se identificar com as situações e poderão dar boas risadas.

Agora, se tem uma coisa que dá pra afirmar, é que Divertida Mente consegue mexer com os adulto. Dá para relembrar muitas coisas do passado, ficar com aquela sensação de nostalgia e até chorar com as tantas lembranças que estavam adormecidas e o filme consegue despertar. Certamente, a Disney e a Pixar acertaram em cheio novamente! Veja sem falta nos cinemas!

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