Cxperience: o conceito de carro do futuro da Citroën

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A história é quase sempre a mesma: grandes eventos e exposições automotivas estão prestes a acontecer e as montadoras fazem uma corrida velada para mostrar seus conceitos no tempo certo. A Citroën não podia ficar de fora, principalmente quando a festa é no quintal de casa – sim, estamos falando do Salão de Paris, que acontece no mês que vem.

A montadora francesa, vista como uma das mais arrojadas do mundo, revelou nesta semana seu conceito Cxperience, um sedã de proporções consideráveis: embora a altura seja de apenas 1,37 metro, são 4,85 metros de comprimento e 2 metros de largura, com “pequenas” rodas de 22 polegadas.

É claro que, por se tratar de um projeto futuro, o carro vem com diversas traquitanas tecnológicas bem divertidas, como é o caso do display retangular de 19 polegadas que controla algumas funções do veículo e conta com um modo de tela dividida que permite, por exemplo, que o passageiro veja um filme em uma porção da tela enquanto o motorista usa a outra parte para navegação.

Muita gente esperava um conceito mais ousado vindo da Citroën. Talvez essas pessoas não tenham visto o console central vazado, com comandos em uma pequena tela touchscreen e capacidade de carregar seu smartphone de forma wireless, e o design extremamente futurista do interior do veículo, numa combinação de amarelo e acabamentos em madeira.

Ainda assim, não parece ser loucura suficiente. A substituição dos retrovisores por câmeras é algo banal nos conceitos atuais. Talvez a Citroën tenha sido incompreendida e sua real loucura tenha sido não ceder ao movimento para os carros totalmente elétricos.

É isso mesmo: o Cxperience será um híbrido, com um bom e velho motor a gasolina que produzirá pouco mais de 200 cavalos, enquanto outro propulsor elétrico adiciona mais 80 kW de diversão, o que resulta em uma potência total que fica entre 250 e 300 cavalos. A autonomia da bateria é pequena: cerca de 60 quilômetros.

Outro aspecto bacana, mas que não soa insano o bastante, são os detalhes do design externo, como é o caso das entradas de ar no para-choque dianteiro que se adaptam para equilibrar o resfriamento do motor com o arrasto aerodinâmico.

Nada mal, Citroën. Nada mal mesmo.

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