Anacronismo: 8 tecnologias futuristas de filmes que hoje já são obsoletas

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Nós já publicamos aqui no TecMundo um artigo especial que listou cinco filmes que apresentam tecnologias futuristas que de algum modo se tornaram verdade atualmente – não exatamente do jeito que vemos nos cinemas e TVs, porém com um conceito bastante parecido (se não exatamente idêntico).

Por exemplo, temos os aparelhos eletrônicos vestíveis de “De Volta Para o Futuro”, o robô-assistente de “2001: Uma Odisseia no Espaço”, os protótipos de smartphones de “Star Trek: The Original Series”, entre muitos outros aspectos.

Apesar de essas previsões terem se tornado realidade, mesmo com as adaptações que temos hoje, existem muitas outras tecnologias e conceitos futuristas que jamais foram aplicados nos últimos anos, principalmente por já serem considerados obsoletos. Nesses casos, as previsões de Hollywood erraram feio. Veja abaixo alguns dos exemplos de anacronismo tecnológico que supostamente estariam presentes hoje em dia:

1 – Telefones públicos em “Blade Runner”

No enredo de “Blade Runner”, nós seres humanos já criamos milhares de androides que fazem parte da nossa sociedade normalmente. De acordo com o filme, 2019 é um ano de tecnologias extremamente avançadas, apesar de várias pessoas ainda utilizarem os telefones públicos nas ruas. Será que ninguém pensou que nós teríamos os nossos próprios telefones portáteis (e multifuncionais) no futuro?

2 – Fax em “De Volta Para o Futuro 2”

Com todos os aparatos tecnológicos que vemos em “De Volta Para o Futuro 2”, é de se surpreender que os produtores apostaram no fax como um aparelho principal para enviar mensagens de modo seguro. Apesar de hoje ainda existirem empresas que fazem uso constante do fax, ele já é considerado um tanto obsoleto.

3 – Videocassetes em “Red Dwarf”

Na série “Red Dwarf”, as fitas de videocassete ainda eram utilizadas como método para gravar e salvar arquivos, apesar de o enredo se passar em um futuro bastante distante. Parece que realmente foi difícil prever os pendrives, os pequenos cartões de memórias e os DVDs e Blu-rays.

4 – Armazenamento de dados em “Johnny Mnemonic”

Em “Johnny Mnemonic: O Cyborgue do Futuro”, o personagem Jhonny possui um HD com capacidade de 320 GB implementado em seu cérebro.

É no mínimo curioso imaginar que os seres humanos poderão carregar somente 320 GB, já que hoje esse tamanho não é considerado tão grande. Além disso, o crânio é considerado um lugar seguro para salvar os dados, porém sabemos que isso é indiferente (teoricamente, você pode utilizar qualquer parte do corpo).

5 – Jornal impresso em “Babylon 5”

Desde que o acesso à internet se popularizou nos últimos anos, os jornais impressos tiveram que se adaptar para atingir o público, já que muitas pessoas deixaram de comprar o papel impresso. Grandes jornais possuem sites com conteúdos exclusivos, apps para tablets e muito mais.

É interessante analisar que em “Babylon 5”, seriado americano que obteve bastante sucesso, foi imaginado que as pessoas ainda consultariam o jornal impresso diariamente – algo que é bastante diferente da nossa realidade atual.

6 – Visual antiquado da nave Nostromo em “Alien”

O enredo de “Alien” ocorre em um futuro distante, e a nave Nostromo é capaz de viajar anos-luz com velocidade incrível, porém o seu visual rudimentar é algo bastante estranho em determinadas áreas da nave. Em um futuro em que os seres humanos navegam pelo espaço sem dificuldades, é engraçado ver computadores que lembram o visual do Commodore 64.

7 – Telefones públicos com ligações em vídeo em “Demoliton Man”

Assim como vimos em “Blade Runner”, “Demolition Man” apostou que os telefones públicos ainda existiriam no futuro. Realmente, os smartphones foram difíceis de prever. No enredo, os telefones públicos são mais avançados e permitem que as pessoas façam chamadas por vídeo (algo que hoje realizamos através de nossos celulares com apps como FaceTime e Skype).

8 – Portas em “Eu, Robô”

Nesse caso, não estamos falando de algo obsoleto, porém de algo que não foi atualizado. O futuro previsto em “Eu, Robô” acertou em diversos quesitos, como nos carros que se dirigem sozinhos (algo que já existe hoje).

Contudo, é no mínimo interessante analisar que as pessoas ainda se dão o trabalho de fechar as portas manualmente com chaves normais. Hoje, por exemplo, já existem tecnologias que abrem e trancam portas com sensores WiFi e Bluetooth através de apps que você possui no smartphone. As tradicionais trancas parecem um tanto incoerentes em um futuro repleto de robôs e cidades modernas.

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