General Motors e a Philips quase impediram a criação dos filmes da Pixar

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O fundador da Pixar, Ed Catmull, revelou no seu livro mais recente, Creativity Inc., que a General Motors e a Philips quase fizeram com que o estúdio de animação deixasse de existir durante a década de 80. Segundo ele, em 1985 as duas empresas chegaram a um passo de assinar um contrato de compra do estúdio. Na época, a Pixar pertencia a Lucasfilm, de George Lucas, e ainda estava começando a trabalhar com computação gráfica. É certo que se a compra tivesse sido acertada, apenas a sessão de computação da empresa seria aproveitada, impedindo a realização de seus grandes filmes.

Naquela época, a Lucasfilm estava realmente interessada em vender a Pixar, uma divisão ainda muito focada no trabalho com computação em uma década onde isso ainda não parecia ser o futuro do cinema. Segundo Catmull, a GM tinha interesse em usar a tecnologia da sua empresa para modelar objetos para o design de carros, já a Philips se valeria da tecnologia desenvolvida na Pixar para renderizar volumes de dados.

Um acordo difícil para ambas as partes

O acordo com as duas gigantes girava em torno de 15 milhões de dólares para a aquisição da empresa e mais 15 milhões para serem investidos na Pixar per se. Catmull se diz muito feliz que as partes não tenham conseguido chegar a uma resolução, “pois nós sabíamos desde o início que se começássemos a trabalhar para a GM e para a Philips, o nosso sonho de fazer o primeiro filme animado de computação iria para o espaço”.

Felizmente a Pixar continuou sobre a tutela do criador de Star Wars, e em parceria com a Disney, veio a criar o primeiro grande longa metragem produzido por computador: Toy Story.

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