As 10 piores adaptações de jogos para o cinema

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Video game é uma coisa, cinema é outra. Você já deve ter lido essa justificava para explicar por que um determinado filme adaptado do mundo dos games não ficou como você queria. O que funciona em um meio não vai funcionar necessariamente em outro. E, infelizmente, muitos dos jogos que gostamos de ver nos consoles e nos PCs não ganharam versões dignas quando adaptados para a tela grande.

Nas últimas décadas, diversos jogos ganharam a sua versão cinematográfica e, para os próximos anos, esse número deve aumentar consideravelmente. Preparamos uma lista com o que de pior já apareceu na tela dos cinemas quando o assunto é adaptação a partir de um game. Será que os próximos lançamentos também vão fazer parte desta lista? Esperamos muito que não.

Alone In The Dark: O Despertar do Mal

(Fonte da imagem: Divulgação/Lionsgate)

Lançada no início da década de 90, a série de terror Alone In The Dark se tornou rapidamente sinônimo de muitos sustos e de um título de qualidade. Ao longo de 20 anos, foram lançadas cinco versões do jogo. Até que, em 2005, o diretor Uwe Boll decidiu adaptar a franquia para o cinema.

Faltam adjetivos para descrever o quanto o filme é ruim e monótono, se revelando talvez a pior adaptação de um jogo para o cinema de todos os tempos. Três anos depois, o filme ganhou uma continuação, com outra equipe, mas o estrago já estava feito.

Alone In The Dark: O Despertar do Mal (2005) – Direção: Uwe Boll.

BloodRayne

(Fonte da imagem: Divulgação/FlashStar)

Outro game que contava com muita simpatia por parte dos jogadores era BloodRayne, da Terminal Reality. Entretanto, sua infeliz adaptação para o cinema fez com que até mesmo o nome da franquia fosse comprometido, de forma que não há interesse, ao menos por enquanto, de retomar a saga nos consoles e PCs.

A produção também foi dirigida por Uwe Boll (o inimigo número 1 dos games) e o resultado foi desastroso. Insistente, Boll realizou em 2007 “BloodRayne 2: Libertação”, mas as críticas foram impiedosas e muitos consideram o filme ainda pior.

BloodRayne (2005) – Direção: Uwe Boll.

Double Dragon

(Fonte da imagem: Divulgação/Pacific Data Images)

Na era de ouro dos arcades e dos consoles Nintendo 8-bits e Master System, Double Dragon era sinônimo de jogo de luta. O estilo beat’em up (dê porrada em quem aparecer na sua frente), que permaneceu como um dos mais fortes do mercado por muitos anos, gerou dezenas de outros títulos posteriores. Nada mais natural do que aproveitar esse sucesso.

A versão para o cinema, estrelada por Robert Patrick e Mark Dacascos, seguiu um estilo parecido com a história do jogo; porém o orçamento inadequado, aliado a um diretor pouco criativo, acabou fazendo do filme mais um “desperdício” para os gamers, que esperavam uma produção que traduzisse melhor o significado do jogo.

Double Dragon (1994) – Direção: James Yukich.

Far Cry: Fuga do Inferno

(Fonte da imagem: Divulgação/Far Cry Film)

Com Far Cry 3, lançado no final de 2012, a franquia da Ubisoft retomou  seus momentos de glória. Entretanto, por muito pouco, seu nome não ficou manchado para sempre. O responsável pelo desastre não poderia ser outro senão ele, o alemão Uwe Boll, que adora jogos, mas faria um grande favor se deixasse as adaptações de lado.

A adaptação do diretor foi lançada diretamente em vídeo por aqui, mas ainda assim os fãs reclamaram muito, e com razão. O ator Til Schweiger assume o papel de Jack Carver e até que não faz feio, mas o roteiro recheado de clichês acaba não sendo suficiente para segurar o espectador.

Far Cry: Fuga do Inferno (2008) – Direção: Uwe Boll.

House of the Dead

(Fonte da imagem: Divulgação/Artisan)

Prometemos que essa é a última vez que o nome de Uwe Boll será citado neste texto, mas saiba que o diretor alemão é incansável em seu desejo de levar games para as telas. O problema é que falta competência, e o resultado final acaba sendo desastroso. O último dos seus trabalhos ruins na lista é a adaptação de House of the Dead.

O filme não foi oficialmente lançado no Brasil, mas é considerado pelos fãs da franquia (e pelos cinéfilos) como um dos piores filmes de zumbi de todos os tempos. E pensar que os jogos da saga desenvolvidos pela SEGA na década de 90 eram tão bons!

House of the Dead (2003) – Direção: Uwe Boll.

King of Fighters: A Batalha Final

(Fonte da imagem: Divulgação/FlashStar)

The King of Fighters pode ser considerado até hoje uma das séries de maior sucesso no mundo dos jogos de luta. Referência nos anos 90, o game ganhou versões para todas as plataformas reunindo personagens de games de sucesso como Art of Fighting e Fatal Fury.

A versão para o cinema recebeu muitas mudanças e decepcionou os fãs. Os ataques dos personagens foram modificados e a trama criou conflitos entre personagens que, até então, não tinham motivo algum para estar em lados opostos. Passe longe se puder.

King of Fighters: A Batalha Final (2010) – Direção: Gordon Chan.

Mortal Kombat: A Aniquilação

(Fonte da imagem: Divulgação/Warner Bros)

A primeira adaptação de Mortal Kombat para o cinema não é uma das melhores coisas do mundo, mas é divertida. Entretanto, o segundo filme da série, “Mortal Kombat: A Aniquilação”, é uma das coisas mais tristes que os fãs poderiam ter visto em sua frente.

Mais uma vez, as contradições entre o que é apresentado no game e o que aparece nas telas acabam sendo o maior dos incômodos. Somado a isso, a trama parece não importar muito, fazendo com que o filme sirva apenas como um desfile para um grande número de personagens.

Mortal Kombat: A Aniquilação (1997) – Direção: John R. Leonetti.

Street Fighter: A Lenda de Chun-Li

(Fonte da imagem: Divulgação/Swen Filmes)

Talvez a série Street Fighter seja a mais bem-sucedida da história quando o assunto são os jogos de luta. Nada mais justo do que a franquia ganhar um filme à altura, não é mesmo? Infelizmente a resposta é não. Em 1995, “Street Fighter: A Última Batalha” até despertou alguma animação nos fãs, que puderam ver Jean-Claude Van Damme no papel de Guile.

Contudo, nada está tão ruim que não possa piorar. Em 2009, chegou às telas do cinema o péssimo “Street Fighter: A Lenda de Chun-Li”, com foco na vingança da lutadora contra Mr. Bison, que assassinou seu pai ainda na infância. A ausência de Ken e Ryu no filme é o principal ponto fraco, afinal como pensar em Street Fighter sem os seus personagens principais?

Street Fighter: A Lenda de Chun-Li (2009) – Direção: Andrzej Bartkowiak.

Super Mario Bros

Pode até parecer injusto incluir o filme “Super Mario Bros”, de 1993, nesta lista. De fato, se você for assistir a ele nos dias de hoje, certamente a produção vai arrancar de você algumas risadas, nem que sejam tímidas. Porém, não há como negar que o personagem interpretado por Bob Hoskins está longe de ter o carisma do encanador da Nintendo.

A grande verdade é que realmente será muito difícil adaptar o símbolo da Nintendo para uma versão live action nas telas. Enquanto isso não acontece, a única tentativa até o momento não deixa de ser frustrante.

Super Mario Bros (1993) – Direção: Rocky Morton e Annabel Jankel.

Tekken

(Fonte da imagem: Divulgação/California Filmes)

A mesma maldição que recaiu sobre as séries de luta Street Fighter e The King Of Fighters também fez como vítima a franquia Tekken. A versão lançada para o cinema é até promissora em sua sinopse, colocando o espectador diante do que realmente importa: a pancadaria.

Porém, com personagens muito diferentes das versões para os games e uma trama difícil de engolir, “Tekken” acabou não fazendo sucesso nem mesmo nas locadoras, já que foi lançado diretamente para o mercado de home video.

Tekken (2010) – Direção: Dwight H. Little.

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